Introdução: Em 2015 a taxa de mortalidade infantil no Brasil foi de 13,82 para cada mil nascidos vivos (IBGE), sendo as doenças respiratórias responsáveis por 22,3% das mortes em crianças de 1 a 4 anos de vida. A atuação fisioterapêutica em crianças com patologias respiratórias pode ser considerada essencial na redução destes índices. Porém, para adequada ação, é necessário conhecer bem o perfil clínico e funcional destes pacientes. O objetivo deste estudo foi verificar o perfil clínico e sócio demográfico das crianças atendidas pela fisioterapia respiratória na clínica escola do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio (UNILEÃO. Método: Estudo transversal, com caráter descritivo retrospectivo, e abordagem quantitativa, explorando prontuários de pacientes atendidos no período de janeiro a junho de 2019, no setor de Fisioterapia em Pediatria Respiratória na Clínica Escola da UNILEÃO. A análise das informações coletadas, foi realizada com o software Excel. Resultados: Foram recebidos 92 prontuários, dos quais 42 foram excluídos por apresentarem ausência de dados e/ou abandono do tratamento, chegando-se a uma amostra de 50 prontuários. As idades dos pacientes eram entre 5 meses e 13 anos de idade, sendo 68% (n=34) entre 3 anos e 5 meses, sem predominância de gênero ou condição social; o grupo patológico de maior representatividade foi o de Doenças neurológicas, com 40% (n=22); a queixa mais citada foi o aumento de secreção; observou-se que 62% (n=16) realizam expectoração. Conclusão: As crianças atendidas no setor de fisioterapia respiratória na Clínica Escola da UNILEÃO, são, em sua maioria, de até 3 anos de idade, sem predominância entre os sexos e condição econômica, com patologias neurológicas, e com principal queixa de hipersecreção pulmonar.

Autor(s)

Suynara Teotônio Vieira

Orientador(s)

Yáskara Amorim Filgueira

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Doenças Respiratórias. Pediatria. Fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

A asma é a doença crônica, geralmente comum na infância e pode causar morbidade significativa. É uma doença heterogênea geralmente caracterizada por inflamação no trato respiratório crônico. A história determina sintomas respiratórios, como chiado e respiração rápida e curta, aperto no peito, tosse e sibilância, que são diferentes com o tempo e intensidade, relacionados com a volatilidade do fluxo expiratório. A asma geralmente começa nos primeiros anos de vida e pode ser confundida com outras doenças que também apresentam os sintomas descrito acima, o que atrasa o início do tratamento adequado. Verificar o perfil clínico das crianças asmáticas atendidas em uma clínica escola. A pesquisa classifica-se como um estudo transversal, analítico, descritivo, de forma documental de caráter quantitativo, realizado em uma Clínica Escola, situada no município de Juazeiro do Norte, na região do Cariri, no Ceará. A coleta de dados da presente pesquisa está acontecendo em três fases. Inicialmente foi enviado ao comitê de ética a solicitação de permissão para realização da pesquisa no setor descrito através da carta de anuência e termo fiel depositário, dessa forma foi iniciado e está em desenvolvimento a coleta dos dados nos prontuários dos pacientes. A pesquisa pretende identificar o perfil clínico das crianças com diagnostico de Asma, atendidas no setor de fisioterapia de uma Clínica Escola do Ceará, bem como descrever quais os recursos mais utilizados durante o tratamento. Pontuar melhoras clínicas das crianças mediante os protocolos de atendimentos utilizados. Portanto, mostrar como a fisioterapia respiratória melhora a qualidade de vida desses pacientes pediátricos com Asma. 

Autor(s)

Francisco Mateus Pinheiro

Orientador(s)

Yáskara Amorim Filgueira

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Asma. Fisioterapia. Respiratória. Sibilância.

Curso

FISIOTERAPIA

Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é considerada uma patologia tratável e de caráter preventivo, com acometimento pulmonar irreversível e efeitos extrapulmonares que desencadeiam a sua gravidade. O presente estudo tem por objetivo analisar o perfil de pacientes DPOC atendidos em uma clínica escola de fisioterapia. Método: Trata-se de um estudo transversal, onde foram observados 22 prontuários de pacientes que apresentavam o diagnóstico clínico de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica- DPOC e, que realizavam atendimento fisioterapêutico no setor de atendimento cardiorrespiratório. A amostra foi composta por 07 prontuários, os quais atendiam aos critérios elegibilidade da pesquisa. Foram coletados destes os dados de idade, gênero, peso, altura, ocupação profissional, endereço, diagnóstico clínico, patologias pregressas, hábitos sociais, exame físico e sinais e sintomas (via de acesso de ar, tosse, expectoração, expansibilidade/mobilidade, tipo de tórax, sinais cardíacos ou respiratórios, padrão respiratório, avaliação pneumofuncional (PEAK FLOW, cirtometria, manovacuometria), data da primeira avaliação fisioterapêutica, data da última avaliação fisioterapêutica, quantidade de atendimentos fisioterapêuticos por mês e prognóstico. Resultados: Na investigação de patologias associadas percebeu-se acometimento cardiovascular mais frequente entre os pacientes investigados, com patologias como Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC (57,14%) e Hipertensão Arterial Sistêmica – HAS (71, 43%). Enfermidades como Tuberculose (TB), Insuficiência Renal e Osteoporose, todos com menor prevalência entre os investigados (14,29%), podem não possuir relação direta com a DPOC. Conclusão: os pacientes observados apresentaram alterações respiratórias e limitação de fluxo aéreo, fraqueza da musculatura expiratória e presença de assessoramento muscular. Os dados obtidos permitiram concluir que, na Clínica Escola de Fisioterapia, a maioria dos pacientes atendidos no setor da cardiorrespiratória apresentaram acometimentos cardiovasculares.

Autor(s)

Israeline da Silva Xavier

Orientador(s)

Francisca Alana de Lima Santos

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Pneumopatia. Idosos. Fisioterapia.

Curso

FISIOTERAPIA

Com a disseminação da Chikungunya percebeu-se que o público idoso estava sendo mais acometido e agravando ainda mais a sua saúde, pois com a crescente incidência o número de internações hospitalares, dessa população, torna-se preocupante, por tratar-se de pacientes que são polimedicados e com inúmeras doenças crônicas pré-existentes. Tendo em vista que pelo próprio processo de senescência predispõe-se a desenvolver alterações articulares e musculares, ao serem acometidos podem ter agravos dessas alterações, o que torna necessário que o profissional tenha melhor conhecimento de quais são essas repercussões. Descrever o perfil clínico de pacientes idosos pós Chikungunya e as repercussões na sua capacidade funcional. Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa, onde aplicou-se um questionário no centro de referência do idoso (CRI), onde possui a população de 40 idosos, sendo que somente 21 participaram do estudo, sendo 3 indivíduos do sexo masculino e 18 indivíduos do sexo feminino, onde as informações obtidas foram analisadas e interpretadas no Microsoft Excel e representadas em tabelas e gráficos. Inicialmente foi observado um perfil predominantemente feminino entre os participantes da pesquisa, compondo um percentual de 85,71%, com maior população tendo entre 60 e 65 anos de idade (66,67%). O presente estudo demonstrou a prevalência da Chikungunya na população do sexo feminino, com 85,71% dos casos, corroborando com os dados do Ministério da Saúde (2017), que demonstrava a alta taxa de infecção pelo vírus CHIKV nas mulheres. A topografia de regiões corporais acometidas com os sintomas do CHIKV demonstra uma divisão das principais articulações presentes no corpo humano, tendo em vista o enfoque das articulações que atuam na maior parte dos movimentos do cotidiano e atividades de vida diária. Tais achados demonstram a necessidade da aplicabilidade de políticas públicas de saúde, a fim de minimizar os efeitos causados pela soroprevalência do vírus CHIKV, com a conscientização sobre a importância de minimizar a proliferação dos mosquitos transmissores da arbovirose e programas de reabilitação para minimização das sequelas que provocam limitação funcional. 

Autor(s)

Mellory Fechine Boesing Motta

Orientador(s)

Tatianny Alves de França

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Febre Chikungunya. Idosos Capacidade funcional.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Raquel de Sousa Pereira

Orientador(s)

Ana Georgia Amaro Alencar Bezerra

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Idoso. Fisioterapia. Clínica escola. Atendimento.

Curso

FISIOTERAPIA

A paralisia cerebral (PC) pode ser definida como uma encefalopatia crônica não progressiva da infância que ocorre devido a uma lesão no encéfalo em desenvolvimento, durante as fases pré, peri e pós-natal, na qual compromete as funções motoras e a postura. Avaliar o perfil clínico e epidemiológico das crianças diagnosticadas com Paralisia Cerebral atendidas em uma clínica escola de fisioterapia. Trata-se de um estudo transversal, abordagem documental, de natureza observacional, realizado através do mapeamento dos prontuários dos pacientes na cidade de Juazeiro do Norte-CE, em uma instituição de ensino superior privada no setor da neuropediatria. A Pesquisa incluiu no estudo apenas os prontuários das crianças que obtém o diagnóstico clínico de Paralisia Cerebral, admitidos no setor no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2022 com idade de até 10 anos, sendo excluídos os prontuários físicos sem confirmação diagnóstica de PC após 4 anos de idade. Após análise, os resultados mostraram que de 20 pronuários avaliados 70% era do sexo masculino, sendo 30,0% feminino, com idade média de 5.3 anos, tendo como principal causador de lesão ao encéfalo os elementos interligados a hipoxia (30,0%), icterícia patológica (20,0%), seguida da prematuridade (15,0%). O subtipo de PC mais recorrente foi do tipo espástica (30,0%), apresentando anormalidades como: Pé equino, encurtamento, rigidez e escolioses, mostrando ainda uma proporção equilibrada em relação às órteses e cadeira de rodas. Diante das dificuldades para realização do estudo, reafirma-se a necessidade de realização de novos estudos, com exploração nas variáveis associadas ao diagnóstico cinético funcional, topografia lesional, abordagens metodológicas em relação à orientação familiar, e ao cuidado à pessoa com paralisia cerebral. 

Autor(s)

Joelia Alves de Sousa

Orientador(s)

Viviane Gomes Barbosa Filgueira

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Paralisia cerebral; Fisioterapia; Pediatria.

Curso

FISIOTERAPIA

Autor(s)

Jessica Gonçalves de Sousa

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Epidemiologia. Hanseníase. Incapacidade.

Curso

FISIOTERAPIA

As doenças reumáticas (ou doenças do tecido conjuntivo) são um grupo heterogêneo, cujo processo de instalação baseia-se em inflamações causadas por uma desregulação do sistema imune, responsável pelas defesas do organismo humano. A vista disso, a artrite reumatoide (AR) é classificada como uma patologia inflamatória sistêmica, sendo a manifestação extra articular mais comum o envolvimento pulmonar, podendo acometer até 60% dos pacientes. Investigar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com artrite reumatóide, assim como sua condição pulmonar. O presente artigo trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal de abordagem quantitativa, que foi realizado com indivíduos de uma clínica escola no interior do Ceará, independente de sexo, maiores de 18 anos, onde foram submetidos a testes de avaliação pulmonar: Peak Flow, manovacuometria e cirtometria juntamente com a resolução de um questionário objetivo, sendo sempre observados e acompanhados pela pesquisadora. O presente estudo foi realizado apenas com indivíduo do sexo feminino (100%) com idade média de 61,8 anos, em sua maior parcela casadas e tendo renda de até 1 salário mínimo, quando investigada a condição pulmonar das participantes da pesquisa, nota-se maior frequência da mobilidade torácica reduzida (60%), fraqueza de musculatura expiratória (60%) e limitação de fluxo expiratório (80%), os sintomas autorrelatados pelos indivíduos prevaleceram mais frequentes tontura e congestão nasal. O estudo mostrou que a maioria dos pacientes com artrite reumatoide não sabem que a patologia pode desencadear sintomas respiratórios, sendo esse tema negligenciado até por profissionais da saúde.

Autor(s)

Alessandra Delmondes Coelho

Orientador(s)

Francisca Alana de Lima Santos

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Doenças reumáticas. Artrite Reumatóide. Pneumopatias.

Curso

FISIOTERAPIA

A neoplasia mamária é estimada como uma das alterações que mais acometem os animais domésticos, acometendo as fêmeas e podendo ainda ser diagnosticadas nos machos, mas com caráter bem raro. Apresenta alto índice de mortalidade por ser em inúmeras vezes uma alteração altamente invasiva e acomete indivíduo sem distinção de raça ou espécie, porém, com alta frequência na espécie canina. Observa-se que as fêmeas acometidas podem desenvolver um único ou múltiplos nódulos mamários, podendo estas encontrar-se sujeitas a esta enfermidade devido ao seu histórico reprodutivo, idade ou ao tipo de manejos realizados pelos tutores. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo relatar alguns casos de neoplasias mamárias em cadelas atendidas na clínica veterinária do Juazeiro do Norte, Ceará, com a consideração dos dados analisados, sinais clínicos, idade mais acometida e tratamentos, tendo em destaque o perfil clínico e laboratorial.

Autor(s)

Suély Santos Lima

Orientador(s)

Francisco Rener Ferreira De Alcântara

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Alterações patológicas. Glândula mamária. Inflamação. Mastectomia.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

Tem-se como objetivo avaliar a adesão ao uso dos medicamentos Dolutegravir e Terapia dupla como primeira linha de tratamento em pacientes infectados pelo vírus HIV, acompanhados no centro de infectologia de Juazeiro do Norte no Ceará. Trata-se de uma coleta de dados a partir dos prontuários dos pacientes que foram coletados dados como: idade, sexo, cidade e se possui reação adversa. Os participantes ambos os sexos eram portadores do HIV que tomavam os medicamentos e que fizeram consulta entre os meses de julho e agosto do ano de 2022. Na avaliação quanto ao sexo dos pacientes, foi compreendido com maior índice o sexo masculino, 75%. Em relação a faixa etária, foi observado uma grande concentração entre 20 e 39 anos. No que se refere-se à distribuição das cidades que foram atendidas, teve como resultado de maior predomínio Juazeiro do norte com 119 (85%). No que concerne a reação adversa através dos medicamentos sem queixa de sintomas foram a maior predominância citadas (81,9%). Concluiu-se que na população estudada, a terapia utilizada é um antirretroviral eficaz para pacientes infectados pelo HIV, pois mostra ser seguro para os usuários, uma vez que os efeitos adversos foram relatados por poucos. Os achados deste estudo permitiram aos profissionais do serviço ter sempre um olhar de maior cuidado para os pacientes e está sempre focado na manutenção da adesão da medicação como também, avaliar o que estes medicamentos podem causar na qualidade de vida dos mesmos.

Autor(s)

José Victor de Melo Tavares

Orientador(s)

Sâmia Macêdo Queiroz Mota Castellão Tavares

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Adesão. Antirretrovirais. HIV .

Curso

BIOMEDICINA