Acidente Vascular Encefálico (AVE) é causado, quando ocorre uma obstrução ou rompimento dos vasos, que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Ele pode ser classificado em isquêmico, quando ocorre a obstrução do vaso e hemorrágico quando rompe um vaso, provocando sangramento no cérebro. A pesquisa tem como objetivo analisar o processo do cuidado dos familiares frente ao paciente portador de AVE. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. A presente pesquisa foi realizada na ESF 17 (Estratégia de Saúde da Família), na cidade de Juazeiro do Norte-CE, nos meses de agosto e setembro de 2015. A população do estudo foi composta por 10 cuidadores de pacientes portadores de AVE. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada para a coleta de dados do presente estudo, o tamanho da amostra foi determinado pela saturação dos dados, através da técnica de análise de conteúdo. O estudo obedeceu as recomendações da resolução 466/12, incorporando seus princípios da bioética. Os dados obtidos foram divididos em quatro categorias, dentre elas estão: o conhecimento dos cuidadores sobre o que é AVE e o seu tratamento; cuidados necessários: principais dúvidas; orientações realizadas pelos profissionais de saúde e o papel da família no processo de recuperação. Os resultados mostram que os entrevistados sentem dificuldade em conceituar a patologia, como também o próprio tratamento. É notório a falta de orientação e as dúvidas existentes em relação ao cuidado, como é visível a importância da família no processo de recuperação desse portador de AVE. Cabe ressaltar que para diminuir o número de casos de pessoas que são acometidos pelo AVE, necessita-se de orientação por parte dos profissionais da saúde, inclusive daqueles que trabalham nas estratégias saúde da família, onde a base desse cuidado está na promoção e na prevenção da saúde, e as orientações sobre a mudança de hábitos de vida e controle de fatores de risco são bases primordiais na prevenção do acidente vascular encefálico.

Autor(s)

Emanuelle Campos Ferreira

Orientador(s)

Maria Elaine Silva de Melo

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Estratégia de Saúde da Família. Acidente Vascular Encefálico. Cuidadores.

Curso

ENFERMAGEM

Introdução: O profissional da enfermagem sempre teve um papel de grande relevância na história do mundo dentro da área saúde, visto que são responsáveis por realizar todo o cuidado dos pacientes, prestando assistência e garantindo o bem-estar dos mesmos. Dito isso, o enfermeiro é muito importante no que tange ao pré-natal das gestantes, principalmente no acolhimento daquelas que possuem uma gestação considerada de alto risco. De uma maneira geral, a gravidez é considerada de alto risco quando há a possibilidade de um resultado adverso para a mulher, e, quando há presença de fatores de risco no qual podem vir a causar problemas à saúde ou até mesmo a morte, tanto da gestante quanto do feto. Objetivo: esse estudo busca compreender quais os principais cuidados que os profissionais da enfermagem devem possuir no que tange aos cuidados as gestantes de alto risco. Metodologia: foi utilizada a revisão integrativa de literatura, onde o material usado foram artigos científicos publicados nos últimos 10 anos e disponibilizados em plataformas acadêmicas. Resultados: foi possível chegar à conclusão após a análise dos dados de que o enfermeiro é indispensável frente aos cuidados as gestantes de alto risco, pois são eles que prestam uma assistência humanizada, atendendo todas as queixas das pacientes e executam e prescrevem todos os cuidados necessários. Isto requer dizer através da atuação do enfermeiro, haverá a diminuição dos riscos e das possíveis complicações para a gestante de risco e ao feto, reduzindo assim, os índices de mortalidade, visto que melhoram o prognóstico das gestantes de alto risco através do acompanhamento efetivo e eficaz às mesmas.

Autor(s)

Jardel Vieira Gomes

Orientador(s)

Maria Jeanne de Alencar Tavares

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Alto risco. Enfermagem. Gestantes.

Curso

ENFERMAGEM

A hemofilia é uma Patologia crônica, e os seus sintomas poderão influenciar o processo emocional no decorrer de vida da pessoa afetada, devido à geração de medos e angustias. Pode assim haver a negação da própria doença e, nesse contexto, poderá fazer-se necessário acompanhamento psicológico. A psicologia irá facilitar que o paciente e seus familiares conduzem melhor a situação desse momento, gerando melhor aceitação dessa patologia e assim melhorando a qualidade de vida, de acordo com as situações trabalhadas com os pacientes, através da procura de melhores formas de orientá-los a respeito do tratamento que eles precisam ter no decorrer da vida. Diante desse contexto, este artigo se propõe a realizar uma pesquisa bibliográfica com o objetivo de discutir como se estabelecem  os cuidados  integrais com pacientes hemofílicos. Diante do que foi percebido, existe um conhecimento ainda a desejar sobre a falta de informações que muitas famílias e até mesmo as pessoas com hemofilia apresentam da sua patologia, não sabendo lidar com essa doença, e agindo de forma inadequada inconscientemente diante dos cuidados que devem ser tomados. Assim, este trabalho contempla as formas de prevenção, cuidados e tratamentos adequados para pessoas com hemofilia. Dessa forma, utilizamos uma abordagem qualitativa, estudando a subjetividade desse assunto em diversos documentos, como artigos, livros e revistas, para mostrar ao leitor a possibilidade de conhecimento sobre o tema abordado e possivelmente esclarecendo melhor o que é hemofilia e suas formas de cuidado integral.

Autor(s)

Maria do Socorro Bento Coelho

Orientador(s)

Ivancildo Costa Ferreira

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Hemofilia. Cuidados. Hemofílicos.

Curso

PSICOLOGIA

O presente trabalho intitulado Cuidados Paliativos e Humanização da Saúde: reflexões acerca do trabalho do Assistente Social no âmbito Hospitalar nos mostram a importância dessa temática na atual conjuntura dentro do contexto saúde, discorrendo sobre a trajetória histórica da política nacional da saúde deste a Lei Eloy Chaves, perpassando o período ditatorial, Reforma Sanitária e a promulgação da Constituição Federal de 1988, para assim podermos situar a gênese dos Cuidados Paliativos e o seu significado como sendo “arte de cuidar com competência técnica e humanitária tanto o paciente como seus familiares”, mostrando que ainda diante da impossibilidade de cura pode-se recorrer a esse tipo de cuidado juntamente com a humanização da saúde, sendo que esta, não é algo específico apenas da área da saúde, mas se estende a outras áreas tais como ciências sociais, exatas, etc. O último capítulo vem refletir sobre a atuação do assistente social juntamente com a equipe interdisciplinar diante dos pacientes com impossibilidade de cura situados na Unidade de Cuidados Especiais do hospital ao qual realizei o estágio supervisionado I e II. Nesse sentido, mostrando o diálogo como uma ferramenta forte na articulação com profissionais e pacientes para se proporcionar dignidade e qualidade vida diante de finitude de dias. Este trabalho consiste em um estudo de análise de conteúdo permitindo nesta temática refletir e analisar de forma qualitativamente as problemáticas dos pacientes dentro do contexto hospitalar, o que nos inquietou e fez ter como objeto de estudo a equipe interdisciplinar do hospital, composta por assistente social, fonoaudiólogo, enfermeiros (a) (as), nutricionista, dentre outros, como também o próprio paciente. Portanto, ao problematizarmos os cuidados paliativos sob a perspectiva da humanização, espera-se que possa trazer avanços concretos na qualificação da assistência hospitalar permitindo a integridade do sujeito levando em conta todas as possibilidades possíveis para se efetivar as intervenções, ainda que não seja passível de ser alcançada em sua completude.

Autor(s)

Alidiane Pereira da Silva Ribeiro

Orientador(s)

Solange Oliveira Ferreira

Ano de Publicação

2014

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Humanização da saúde. Serviço social. Paciente.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Cuidados paliativos são cuidados que regem a vida diante da morte, cuidando e acolhendo o paciente em suas dimensões biopsicossocial e espiritual sem fins terapêuticos de cura. Os mesmos proporcionam aos pacientes e a família destes uma qualidade de vida diante dos sofrimentos decorrente de doenças que ameaçam a vitalidade, não tendo objetivo de prolongar a vida e de utilizar tratamentos desnecessários, mas de assisti, resguardar, ressaltar os valores do paciente e da existência deste frente ao processo de morrer. Assim o objetivo desta pesquisa é investigar e refleti sobre a utilização dos cuidados paliativos frente ao paciente que está em finitude, ressaltar a importância da aceitação do diagnóstico desfavorável e a relação do profissional de saúde e o paciente, na possibilidade de uma qualidade de vida. A metodologia utilizada consistiu em uma pesquisa bibliográfica com uma abordagem qualitativa. Conclui-se que os cuidados paliativos asseguram uma qualidade de vida a pacientes que estão em finitude, porém há uma maior necessidade de disseminar os cuidados humanos para que os pacientes possam ser assistidos e resgatados de uma vida sem existência.

Autor(s)

Itamácia Fernandes Cruz

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Qualidade de vida. Paciente em finitude.

Curso

PSICOLOGIA

Os cuidados paliativos são uma série de ações para o atendimento de pessoas com prognóstico desfavorável, necessitando dessa forma de um conjunto de ações especializados que devem ser realizados por uma equipe. Para tanto, o presente artigo teve como objetivos conhecer o processo sócio histórico dos Cuidados Paliativos, bem como discutir a importância deste no atendimento a pacientes com prognóstico terapêutico desfavorável no setor oncológico. Para esta construção teórica, de cunho qualitativo, buscou-se fazer um estudo bibliográfico utilizando-se do método descritivo acerca do tema delimitado. Após análise verificou-se a importância do profissional de psicologia nesse tipo de atendimento, bem como sua práxis profissional que fez com que este tornar-se indispensável nas políticas de atendimento a pessoas com câncer. A espiritualidade também foi um outro ponto levantado tendo em vista que esta é uma das formas de enfrentamento mais utilizadas pelo paciente oncológico, sobretudo em Cuidados Paliativos. Dessa forma esperou-se com o trabalho contribuir com a comunidade científica a fim de ampliar o escopo de suas produções.

Autor(s)

Degiane Ledo Temóteo

Orientador(s)

Joel Lima Júnior

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Equipe interdisciplinar. Oncologia. Psico oncologia.

Curso

PSICOLOGIA

O câncer é uma patologia que atinge as células e pode acometer qualquer parte do organismo, possui altos índices de incidência e caracteriza-se por ser uma enfermidade complexa que provoca medo e insegurança tanto pelos acometidos quanto pelos sadios. Sua repercussão na vida das pessoas torna-se mais agravante quando o paciente encontra-se sob cuidados paliativos.Cuidados paliativos são medidas que aumentam a qualidade de vida de pacientes e seus familiares que enfrentam uma doença terminal, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor. Buscouse com este estudo analisar a percepção da equipe de enfermagem diante do cuidado paliativo. Para tanto realizou-se uma pesquisa de campo de caráter exploratório com abordagem qualitativa. A população foi representada por todos os profissionais de enfermagem que atuam no setor de oncologia do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo em Barbalha-CE sendo representada por 10 técnicos de enfermagem e 3 enfermeiros totalizando 13 profissionais de enfermagem.O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo e organizados na forma de categorização, apresentados em três categorias que descrevem as dificuldades encontradas pela equipe, a visão diante desse cuidado e como a equipe trabalha diante desse cuidado. A pesquisa obedeceu as normas da resolução 196/96.Os resultados revelaram, que uma das principais dificuldades encontradas diante desse cuidado é como saber lidar com os familiares e até mesmo com os pacientes que nessa situação acabam não aceitando esse cuidado, a equipe visa o bem- estar do paciente e procura o melhor conforto para ele, ela apresenta uma visão voltada não só para o lado físico do paciente mas também para o lado social, espiritual e psicológico do paciente e que toda a equipe trabalha em conjunto, ou seja, um ajudando o outro. 

Autor(s)

Iara de Oliveira Nunes

Orientador(s)

Bruna Bandeira Oliveira Marinho

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Câncer. Cuidados paliativos. Percepção.

Curso

ENFERMAGEM

O cuidado paliativo surge como uma filosofia humanitária, com o objetivo de cuidar e minimizar o sofrimento dos pacientes com doença terminal. O olhar psicológico no cuidado a pacientes paliativos, constitui um grande desafio para os profissionais que atuam frente aos mesmos. Podemos destacar as intervenções que têm um papel importante nesse processo, a qual lida com sujeitos em situações de morte eminente, com o objetivo de verificar a eficácia do papel psicólogo frente aos cuidados paliativos em pacientes com doença terminal. Utilizou-se como método a revisão bibliográfica, para se compreender como esses cuidados acontece na prática através do psicólogo. A pesquisa buscou mostrar o que são cuidados paliativos, quais os estágios que são vivenciados pelos pacientes e como pode ser feita a intervenção do psicólogo frente a isso. Portanto, percebeu-se que o suporte psicológico ajuda bastante na melhor qualidade de vida oferecida aos pacientes e a família do mesmo; portanto este estudo visa contribuir para que se tenham melhores atuações frente a esses pacientes por profissionais que desejam fazer parte dessa equipe.

Autor(s)

Luana Nayara de Souza Rolim

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Paciente terminal. Estágios frente a morte. Psicologia. Intervenção psicológica.

Curso

PSICOLOGIA

Este trabalho intitulado “Cuidados paliativos: percepção da equipe técnica de enfermagem de um hospital com assistência oncológica”, cujo objetivo principal foi dimensionar os cuidados paliativos prestados aos pacientes oncológicos pela equipe de enfermagem no Centro de Oncologia de Barbalha-Ceará. Segundo a OMS esses cuidados consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. É interessante salientar que o técnico em enfermagem possui papel preponderante no desenvolvimento de cuidados paliativos ao paciente portador do câncer. Acompanhar a alimentação daquele, dar apoio emocional, conversar, ouvir, apoiando-o técnica, espiritual e psicologicamente. Este estudo foi de caráter exploratório com delineamento feito pelo método descritivo, a análise foi qualitativa e observacional. A pesquisa foi desenvolvida no Hospital Maternidade São Vicente de Paulo – Centro de Oncologia do Cariri na cidade de Barbalha – Ceará. A população em estudo foi representada por profissionais técnicos de enfermagem que estavam em pleno exercício da profissão, que mantiveram contato constante com os pacientes finitos, no serviço de Oncologia na unidade de internação/enfermaria, durante o período da coleta de dados. Foram utilizados como instrumento de coleta de dados um questionário semi-estruturado. A coleta de dados ocorreu no mês de Setembro de 2012. O resultado obtido era o que se esperava, ou seja, todos tinham conhecimentos sobre cuidados paliativos, utilizavam os métodos sem nenhum problema, porém ficou nítido que existia uma grande dificuldade em lidar com o emocional, mas isso não comprometia os trabalhos. Os entrevistados foram unânimes em relatar que para manter o profissionalismo é necessário muito equilíbrio. Também ficou evidente que dentre as maiores dificuldades encontradas a família é um ponto culminante, mas também o despreparo profissional, pois asseguram que é muito difícil manter-se inerte ao sofrimento e a dor do paciente. Por fim a relevância deste trabalho tem por propósito conhecer e contextualizar habilidades dos profissionais da equipe técnica de enfermagem, visto que os pacientes com câncer, muitas vezes encontram-se fragilizados e boa parte não está preparada para lidar com a doença e seus agravos.

Autor(s)

Isabele Ramos Vieira

Orientador(s)

Bruna Bandeira Oliveira Marinho

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Técnicos de enfermagem. Pacientes oncológicos.

Curso

ENFERMAGEM

Autor(s)

Nátalia Alves da Silva

Orientador(s)

Marcos Teles do Nascimento

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Cuidados paliativos. Família. Luto. Psicologia.

Curso

PSICOLOGIA