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Percepção dos profissionais de enfermagem sobre o processo de pesar e morte em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (E169) | Valéria Maria Carvalho Siqueira | ENFERMAGEM |
Percepção dos profissionais de enfermagem sobre o processo de pesar e morte em pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (E169)
Descrição
A palavra morte significa ato de morrer, fim da vida, é como deixar de existir, de viver,
falecer, acabar. Morrer faz parte de um processo natural, na qual a maioria das pessoas não é
capaz de aceitar. A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local destinado à pacientes
graves, com equipamentos específicos para manutenção da vida. Quando esses pacientes não
possuem mais possibilidade de cura, e entram em processo de morrer, passam por cinco
estágios: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Os profissionais de saúde estão
sujeitos a lidar com o sofrimento do paciente, mesmo que não estejam preparados para
enfrentar aquela situação, passam por momentos de tristeza e angústia, e quando o paciente
vai à óbito o sofrimento é de culpa e impotência. O cuidar envolve atos humanos, é dever do
profissional prestar cuidados ao paciente durante todo o seu trabalho, especialmente quando
não há mais possibilidade de cura, e mesmo que esse paciente vá a óbito, o cuidado
humanizado é essencial, mantendo o respeito e a dignidade do paciente. A vida tem um limite,
e em uma determinada hora a morte desafia o saber humano e vence. Essa pesquisa objetiva
conhecer os cuidados e sentimentos dos profissionais de enfermagem no processo de morte e
de morrer na UTI. Constitui uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. A pesquisa
foi realizada no Hospital São Raimundo na cidade de Crato-Ce, após a autorização do diretor
da instituição, e ocorreu no período de abril de 2013. Os sujeitos de estudo foram compostos
por profissionais que atuam na UTI, sendo cinco enfermeiros e quatro técnicos de
enfermagem, e que contemplam os critérios de inclusão. Como instrumentos de coleta de
dados, optou-se pela entrevista semiestruturada, com perguntas abertas. Para análise e
interpretação dos dados foi aplicada a técnica de categorias temáticas, e gerou as categorias:
5.1 Conceituando a morte; 5.2 Sentimentos dos profissionais diante do paciente do paciente
fora de possibilidade de cura e sua morte; 5.3 A morte no cotidiano dos profissionais; 5.4
Informação da morte de um paciente para a família; 5.5 Cuidados com o paciente antes e após
a morte. A pesquisa foi pautada pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde Nº 196\96
que regula as Diretrizes e Normas da pesquisa em Seres Humanos. Os resultados demonstram
a necessidade na melhora da qualidade de assistência ao paciente e a seus familiares. Cuidar
de quem está morrendo, ou que já morreu, é considerada uma tarefa difícil, na qual são
encontrados sentimentos de vivência pessoal e familiar. Apesar de perceberem a morte como
alívio para o sofrimento do paciente, a equipe desenvolve suas atividades com muita emoção
e responsabilidade, sendo uma forma de controlar seu sofrimento e adquirir experiência,
tratando sempre o paciente com respeito e dignidade, mesmo após a morte. Autor(s) Valéria Maria Carvalho Siqueira Orientador(s) Cleide Correia de Oliveira Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Processo de morte e morrer. UTI. Cuidar em enfermagem. Curso ENFERMAGEM |
Percepção dos usuários da atenção básica de saúde a respeito do serviço de fisioterapia (F150) | Tatyany Costa Silva | FISIOTERAPIA |
Percepção dos usuários da atenção básica de saúde a respeito do serviço de fisioterapia (F150)
Descrição
A Fisioterapia, área da ciência que estuda e trabalha com o movimento, foi inserida no Sistema Público de Saúde (SUS) adotado no Brasil, por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Com o desenvolvimento das formas de atuação, percebe-se a importância de o fisioterapeuta atuar em outros setores, como prevenção e promoção de saúde. O estudo realizado é uma pesquisa de caráter qualitativo, populacional, observacional do tipo transversal, com o objetivo de conhecer a percepção dos usuários da atenção básica de saúde a respeito do serviço de Fisioterapia e sua forma de atuação. A coleta de dados foi realizada através de uma entrevista semiestruturada com uma questão norteadora: ―O que você entende por Fisioterapia?”, com uma amostra de 24 pessoas, sendo 12 do município de Cedro (CE), e 12 do município de Juazeiro do Norte (CE). A análise de dados foi realizada por meio da técnica de análise do conteúdo. Após o término da pesquisa, observa-se uma redução na interligação de conceitos existentes entre massagem e Fisioterapia, fato decorrente do aumento de transmissão de informação, algo que ocorre nos tempos atuais. As formas de atuação dessa profissão englobam novos conceitos como prevenção e promoção, que, aos poucos, tornam-se realidade nos municípios selecionados. Autor(s) Tatyany Costa Silva Orientador(s) Renata Pinheiro de Santana Ano de Publicação 2013 Palavra Chave SUS. Fisioterapia. Promoção de saúde. Curso FISIOTERAPIA |
Percepção dos usuários do NASF em relação ao profissional fisioterapeuta na atenção básica em Farias Brito- CE (F27) | Ingrid dos Santos Araújo | FISIOTERAPIA |
Percepção dos usuários do NASF em relação ao profissional fisioterapeuta na atenção básica em Farias Brito- CE (F27)
Descrição
Sabe-se que o profissional fisioterapeuta, antigamente tinha um destaque precário na atenção básica de saúde. Os cursos de fisioterapia vigentes davam prioridade à ação de curar, dando pouca importância ao modelo da atenção básica que até então vigorava, desta forma dificultando a inclusão do fisioterapeuta nesta estratégia de saúde da família (PSF). Para acatar as mudanças ocorridas na saúde, torna-se também indispensável que aconteçam certas transformações no desenvolvimento destes profissionais, que deverão ser iniciadas durante o período acadêmico e permanecer como um ciclo de constante reciclagem após a inclusão deste na vida profissional. A concepção do fisioterapeuta atualizado carece em habilitar um profissional capaz de atuar na saúde nos níveis de promoção, prevenção, preservação e recuperação da saúde do ser humano, para que esteja apto a reabilitar o publico que até então era negligenciado. Esse estudo tem como objetivo conhecer a percepção dos usuários do NASF em relação ao profissional fisioterapeuta na Atenção Básica descobrindo a importância da sua inserção como agente multiplicador de saúde, para que atue em interação com uma equipe multiprofissional e de forma interdisciplinar nas Unidades Básicas de Saúde da Família. Foram entrevistados 50 indivíduos que utilizam o serviço de fisioterapia no NASF do município de Farias Brito por meio de um questionário constituído de 10 questões semi-estruturadas, referentes ao objetivo da pesquisa. Sendo assim, foi possível observar que a maioria dos usuários apresentou satisfação relevante com a fisioterapia e com os profissionais desta área. Concluiu-se então que a fisioterapia vem galgando degraus que estão proporcionando a sua inserção na nova estratégia de saúde, isso pode ser devido aos seus próprios usuários estarem cientes da sua importância e de seus benefícios. Autor(s) Ingrid dos Santos Araújo Orientador(s) Flávio Furtado de Farias Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Fisioterapeuta. Atenção básica. NASF. Saúde da família (PSF). Curso FISIOTERAPIA |
Percepção dos usuários no Hospital Escola Santo Inácio- HESI, quanto a atuação dos profissionais do serviço social no processo de humanização hospitalar (S153) | Ana Carla Luna Ramos | SERVIÇO SOCIAL |
Percepção dos usuários no Hospital Escola Santo Inácio- HESI, quanto a atuação dos profissionais do serviço social no processo de humanização hospitalar (S153)
Descrição
A humanização na saúde pode ter vários significados, mas em geral engloba a melhoria da qualidade do atendimento frente aos avanços tecnológicos e a valorização das relações entre sujeitos envolvidos no processo de saúde. O serviço social se insere na equipe da saúde como ofício que profere as formas de promoção de saúde e tem contribuído com o projeto de humanização. Objetivou-se avaliar a partir da percepção dos usuários como os profissionais do Serviço Social do Hospital Escola Santo Inácio- HESI se posicionam diante de vários discursos a práticas do processo de humanização. Desenvolveu-se uma pesquisa exploratória- descritiva- qualitativa a partir da aplicação de questionário semi- estruturado aplicado a 23 pacientes que estavam nas enfermarias das clínicas médicas e cirúrgicas do HESI. Os dados obtidos foram submetidos a estatística descritiva e técnica de análise das práticas discursivas. Existe um descontentamento por parte da população assistida no HESI em relação a estrutura física e a organização da instituição, e os mesmos apontaram críticas e/ou sugestões para que sejam aplicadas e disponibilizadas então a humanização no hospital. Contudo, ressalta-se que a solução para esta problemática já está sendo providenciada pelo núcleo gestor do HESI. Fica evidenciado que ainda pouco se foi realizado para que seja implantado o processo de humanização da instituição, tendo em vista, que apenas o conhecimento e a tentativa de praticar a PNH por parte somente dos assistentes sociais não ser suficiente para transformar a realidade de uma população usuária que sequer reconhece a atuação desses profissionais. percebemos o quão importante e necessário se faz à atuação do profissional do serviço social no HESI, desta feita sendo realizada diuturnamente, para que assim a sua prática enquanto concretizadora de direitos sociais venha contribuir para ampliar, facilitar e garantir o acesso aos direitos dos pacientes, numa perspectiva de integralidade, universalidade e equidade. Autor(s) Ana Carla Luna Ramos Orientador(s) Sheyla Alves Dias Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Reforma sanitária. Humanização em saúde. Política nacional de humanização. Assistente social. Paciente. Curso SERVIÇO SOCIAL |
Percepção e conduta dos enfermeiros frente à violência de gênero (E42) | Maria Emília Barbosa Salatiel Campos | ENFERMAGEM |
Percepção e conduta dos enfermeiros frente à violência de gênero (E42)
Descrição
O estudo analisou a assistência de enfermagem prestada a uma mulher vítima de
violência sexual, visando a diminuição dos agravos. Foi utilizado um estudo
exploratório de natureza qualitativo, a investigação de campo foi realizada durante os
meses de setembro e outubro de 2009. Os campos de estudo foram os Hospitais São
Francisco de Assis e São Lucas, nos municípios de Crato e Juazeiro do Norte – Ce,
respectivamente. A amostra foi composta por 10 profissionais de enfermagem aos quais
foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada composto por duas partes: a
primeira constituída com dados de caracterização dos participantes e a segunda
contendo 5 questões abertas direcionadas para a resolução dos objetivos propostos.
Nesta ocasião foram expostos aos objetivos do estudo e assinaram o termo de
consentimento, de acordo com a Resolução 196/96. A apresentação dos dados se deu
através de um estudo minucioso dos discursos obtidos e logo após, categorizados, onde
obteve as seguintes categorias: Conhecimento das normas e rotinas para o atendimento à
mulher vítima de violência sexual; Entendimento do fluxograma para o atendimento à
mulher vítima de violência sexual; Importância da atuação do enfermeiro no
atendimento à mulher vítima de violência sexual e dificuldades por ele enfrentadas para
este atendimento; Conhecimento dos profissionais enfermeiros sobre os direitos e
deveres ao atendimento da mulher vítima de violência sexual. Identificou-se que os
profissionais encontram como principal dificuldade para prestar uma assistência de
qualidade à mulher vítima de violência sexual a falta de capacitação, além da estrutura
física e omissão nos relatos das mulheres. O que implica a necessidade de um
treinamento contínuo, para o fortalecimento do conhecimento e melhoria da assistência
prestada, assim como uma atenção dos gestores para a melhoria dos serviços de
referência. Autor(s) Maria Emília Barbosa Salatiel Campos Orientador(s) Maria Jeanne de Alencar Tavares Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Violência sexual. Mulher. Assistência de enfermagem. Curso ENFERMAGEM |
Percepção e perfil de jovens sobre os efeitos da prática da dança junina na saúde mental (DG- E.F08) | Leticia Silmara Silva Santos | EDUCAÇÃO FÍSICA |
Percepção e perfil de jovens sobre os efeitos da prática da dança junina na saúde mental (DG- E.F08)
Descrição
A Festa Junina teve suas origens nos povos do campo na antiguidade. A população do campo a realizava para afastar espíritos maus que causavam a esterilidade da terra. O significado da festa, especialmente da dança junina, mudou ao longo da história, assumindo diferentes significados contextuais. Essa festa pode ter tido finalidades rituais ou comunicativas, podendo ter gerado conflitos entre religiosidade e turismo. As danças juninas, especialmente a quadrilha, foram tradições que celebravam santos católicos e incorporavam elementos indígenas e africanos no Brasil. Estudos apontaram a prática regular de atividade física, como a dança junina, como benéfica para a saúde mental e física, sendo uma opção atrativa para jovens adultos. Objetivo: Avaliar a percepção dos praticantes da dança junina sobre a sua saúde mental, explorando aspectos de bem-estar emocional. Método: Este estudo é um estudo transversal com abordagem quantitativa, focando na coleta e análise de dados numéricos para determinar associações entre variáveis e inferências causais. A pesquisa foi realizada em Barbalha-CE, envolvendo 64 jovens adultos praticantes de dança junina, selecionados por conveniência, que estavam ativos há pelo menos um ano. Os participantes, de ambos os sexos e com idades entre 15 e 40 anos, foram excluídos se não estivessem presentes na aplicação do questionário ou se estivessem em tratamento contínuo para ansiedade, depressão ou transtornos mentais. Os instrumentos utilizados incluíram um questionário estruturado para dados sociodemográficos e clínicos, além da aplicação da escala DASS-21, adaptada para o Brasil, para medir ansiedade, depressão e estresse. A coleta de dados ocorreu entre setembro e novembro. Os dados recolhidos foram inicialmente organizados e pré-processados utilizando o software Excel. Em seguida, a análise estatística foi realizada com o software SPSS, versão 20. Para avaliar a normalidade da distribuição dos dados, foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov. Para comparar os valores iniciais e finais, foi utilizado o teste t pareado. Todas as análises estatísticas foram conduzidas considerando um nível de significância de 0,05. Resultados: Os dados sugerem um impacto positivo da dança junina na saúde mental dos jovens adultos, com predominância do sexo feminino representando 54,8% dos casos. Conclusão: Conclui-se que a dança junina se mostra eficaz e capaz de auxiliar na redução dos sintomas de estresse, depressão e ansiedade, além de possibilitar melhorias na autoestima e confiança dos praticantes, promovendo melhora na saúde mental, social e no bem estar emocional. Autor(s) Leticia Silmara Silva Santos Orientador(s) Jenifer Kelly Pinheiro Ano de Publicação 2024 Palavra Chave Dança. Saúde mental. Exercício físico. Curso EDUCAÇÃO FÍSICA |
Percepção e vivência dos estagiários de fisioterapia sobre crianças com microcefalia que realizam tratamento na clínica escola (F613) | Carla Jordana de Oliveira Nascimento | FISIOTERAPIA |
Percepção e vivência dos estagiários de fisioterapia sobre crianças com microcefalia que realizam tratamento na clínica escola (F613)
Descrição
A microcefalia é uma afecção caracterizada pela mensuração de três desvios-padrões do perímetro cefálico abaixo da média para a idade e o sexo. Pode ser subdividida em dois grupos principais: microcefalia primária, associada à causa genética e a microcefalia secundária, denominada não genética. A ocorrência de microcefalia pode gerar complicações, na maioria dos casos é acompanhada por alterações motoras e cognitivas que se modificam de acordo com o grau do acometimento encefálico. O objetivo do estudo foi Compreender a percepção e vivência dos estagiários de fisioterapia sobre crianças com microcefalia que realizam tratamento na clínica escola. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. Realizou-se uma entrevista com uma pergunta norteadora: “Qual o significado para você tratar uma criança com microcefalia?â€. Foram entrevistados 8 estagiários do décimo semestre do curso de Fisioterapia. Após as entrevistas emergiram seis categorias principais: o impacto da fisioterapia na microcefalia, Relação Terapeuta e Paciente, Olhar da Família em relação à Fisioterapia, Dificuldades vivenciadas pelos estagiários, Fatores emocionais e comportamentais, Tratamento. Os resultados apontam alguns estagiários inseguros e com medo ao ter aquele primeiro contato com a criança. As dificuldades encontradas foram dificuldades durante a avaliação da criança, dificuldade de iteração com a mãe. O nível de conhecimento dos estagiários há alguns fatores notados durante a entrevista que interfere na busca de mais conhecimento, notou-se nas falas que alguns julgam ter pouco conhecimento sobre a microcefalia por não terem afinidade com a área da pediatria, outros ressaltam a falta de informação durante a graduação. Sentimentos vivenciados positivos em relação à vivência dos estagiários durante o estágio tendo o tratar da criança com microcefalia uma forma de aprendizado e satisfação ao cuidado e evolução da criança durante o tratamento na clínica Escola. A partir dos resultados sugerem-se aos futuros profissionais fisioterapeutas a pesquisar mais para seu maior crescimento profissional e aumento de seu domínio teórico. Mas não apenas focar na teoria e técnicas, mas olhar o paciente como humano que apresenta outras necessidades além da reabilitação.. Autor(s) Carla Jordana de Oliveira Nascimento Orientador(s) Viviane Gomes Barbosa Filgueira Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Microcefalia. Fisioterapia. Pesquisa qualitativa. Curso FISIOTERAPIA |
Percepção feminina ao exame preventivo em uma unidade de saúde da família no município de Juazeiro do Norte-CE (E550) | Mara Alexandra Vieira Damaceno | ENFERMAGEM |
Percepção feminina ao exame preventivo em uma unidade de saúde da família no município de Juazeiro do Norte-CE (E550)
Descrição
O câncer de colo do útero vem apresentando alta incidência nas últimas décadas,
sendo responsável por aproximadamente seis milhões de óbito/ano, tornando-se o
segundo tipo de câncer que mais acomete as mulheres mas sendo potencialmente o
mais prevenível dentre eles. As ações para essa doença ser controlada contam com
tecnologias para diagnóstico e tratamento de lesões precursoras, permitindo a cura
de 100% dos casos diagnosticados em fase inicial. Esta prevenção consiste como
parte das ações da atenção primária a saúde pela equipe multiprofissional,
principalmente pela enfermagem, que tem por excelência oferecer uma assistência
de qualidade diferenciada e humanizada. Este estudo objetiva analisar a percepção
das mulheres sobre a assistência de enfermagem na prevenção do câncer do colo
do útero. Tratou-se de um estudo do tipo descritivo com abordagem
quantiqualitativa. Foi realizado em uma Unidade de Saúde da Família no município
de Juazeiro do Norte- CE, no período de setembro e outubro de 2009, sendo
constituído por uma amostra 13 mulheres atendidas nesta unidade. Para a coleta de
dados utilizou-se um roteiro de entrevista do tipo semi-estruturado, onde se levou
em consideração os preceitos éticos contidos na resolução 196/96. Os dados
sóciodemográficos foram analisados estatisticamente e demonstrado em forma de
tabela, já os dados referentes ao objetivo da pesquisa foram através do Discurso do
Sujeito Coletivo, pela técnica de Lefévre e Lefévre(2005) e demonstrados através de
figuras. Os resultados desse estudo revelaram que há predominância de mulheres
casadas(46%), do lar(46%) e que possuem ensino fundamental(38%). No entanto,
observou-se que a maioria possui vida sexual ativa(92%), não usam
preservativos(62%), e que não sabem o intervalo de tempo entre a realização das
prevenções(46%), nem como é realizado tal procedimento(54%). É evidente que os
profissionais da Unidade de Saúde precisam informar melhor a população feminina
para assim obter adesão maior mais facilmente uma maior adesão das mulheres. Autor(s) Mara Alexandra Vieira Damaceno Orientador(s) Andréa Couto Feitosa Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Câncer do colo uterino. Prevenção. Unidade de saúde da família. Curso ENFERMAGEM |
Percepção materna diante da chegada do bebê: sentimentos vivenciados (E1244) | Aparecida Marta de Souza | ENFERMAGEM |
Percepção materna diante da chegada do bebê: sentimentos vivenciados (E1244)
Descrição
Como na gestação, durante o puerpério a mulher continua a sofrer algumas alterações que vão
desde no surgimento de sentimentos de euforia e alívio, pela expectativa do nascimento do
filho, bem como desconforto físico diante do trabalho de parto e até o medo de não conseguir
amamentar. Durante essa fase de adaptação com a chegada do bebê, é importante lembrar a
puérpera que passará por intensas modificações, suas responsabilidades e cuidados serão
voltados para o filho, torna-se essencial uma rede de apoio familiar, como também uma
assistência qualificada durante essa etapa. Objetivou-se conhecer as principais dificuldades
vivenciadas pelas primíparas na primeira semana pós-parto. Bem como, apontar as principais
necessidades da puérpera nesse período de adaptação; Analisar qual rede de apoio contribuiu
para fornecer ajuda a essa nova mãe; Relatar os sentimentos vivenciados pelas primíparas em
relação a maternidade. Tratou-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem
qualitativa. O estudo foi realizado na Estratégia de Saúde da Família (ESF), Santa Terezinha
do município de Moreilândia – PE, durante o período de Agosto de 2016 a Julho de 2017 e a
coleta nos meses de março e abril de 2017. Foram incluídas na pesquisa todas as puérperas,
residentes no município de Moreilândia- PE e que realizaram acompanhamento na área do
ESF Santa Terezinha. Os critérios de inclusão utilizados para a composição da amostra
consistiu de 06 mulheres: ser primípara; com idade entre 19 e 41 anos; que estivessem na
primeira semana pós-parto; terem realizado as consultas de pré-natal na ESF. Para a coleta de
dados utilizou-se a entrevista semiestruturada, com perguntas abertas e fechadas aplicadas as
puérperas. Após a coleta houve a interpretação dos resultados, baseada na Análise de
Conteúdo. A pesquisa obedeceu aos aspectos éticos e legais estabelecidos pela Resolução nº
466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde/ MS, que regulamenta toda
pesquisa realizada com seres humanos. Dessa forma, esta pesquisa foi submetida ao Comitê
de Ética e Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Doutor Leão Sampaio (UNILEÃO) para
sua apreciação e aprovação do estudo. A pesquisa evidenciou que todas as puérperas sentiram
dificuldades diante dos cuidados com o bebê na primeira semana de adaptação do pós-parto, e
que durante o período gravídico-puerperal existiu uma grande variação de emoções que
deveriam ser compartilhadas e orientadas no momento da consulta. Através desse estudo
concluiu-se que assistência puerperal deve ser abrangente, voltada para as diversas alterações
vivenciadas pelas mulheres, assim como dar espaço olhar para as alterações psicológicas que
permeiam esse período. Autor(s) Aparecida Marta de Souza Orientador(s) Ana Raquel Bezerra Saraiva Ano de Publicação 2017 Palavra Chave Gravidez. Assistência de enfermagem. Pós-parto. Curso ENFERMAGEM |
Percepção materna sobre a atuação da fisioterapia em crianças portadoras de patologias neurológicas (F306) | Liane Romeu Teixeira | FISIOTERAPIA |
Percepção materna sobre a atuação da fisioterapia em crianças portadoras de patologias neurológicas (F306)
Descrição
As patologias neurológicas ocupam uma posição elevada no ranking das afecções que mais atingem a população mundial, sendo, no Brasil, as responsáveis por um gasto de cerca de R$ 98.000,00 à Previdência Social, de acordo com os dados da DATAPREV, 2009.Entre as doenças neurológicas, estão aquelas que atingem a população infantil, sendo elas a principal causa de morbidade em crianças, que se caracterizam por desordens posturais e comprometimento neuromotor, que causa severa limitação na capacidade funcional da criança (MERGULHÃO, KITAMURA e DIZ, 2012). O apoio, cuidado e participação familiar, no que diz respeito aos cuidados com a criança portadora de doenças neurológicas é o pilar de toda e qualquer intervenção terapêutica. O objetivo do estudo foi identificar a percepção materna sobre a aplicação dos tratamentos de fisioterapia em crianças portadoras de doenças neurológicas. A pesquisa é caracterizada por um estudo do tipo descrito, exploratório, com abordagem qualitativa.A amostra, então, foi composta por 25 mães de crianças portadoras de doenças neurológicas, que estivessem sendo atendidas no Setor de Pediatria da Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Leão Sampaio, no período entre os meses de agosto e setembro de 2013. A análise dos dados será foi de forma qualitativa, comparando as respostas dadas pelas mães, destacando suas semelhanças e diferenças, com base nas transcrições das entrevistas gravadas, sendo expostas com diferentes categorias. Os resultados da pesquisa mostraram que as mães não sabiam o que significava a patologia do seu filho, mas que reconheciam que as dificuldades que ele apresentava eram minimizadas pela atuação do fisioterapeuta. Se evidencia que os familiares esperam que o atendimento de seus filhos seja realizado com qualidade, mantendo uma relação profissional-paciente boa, priorizando o afeto e o lúdico em sua abordagem. Diante do exposto, este estudo explanou a visão e o grau de importância que os pais atribuem ao atendimento com Fisioterapia para a satisfatória melhora nas condições de vida de seus filhos, destacando-se a necessidade de manter sempre uma relação profissional-paciente saudável, afetuosa e lúdica, a fim de se obter participação completa por parte da criança. Autor(s) Liane Romeu Teixeira Orientador(s) Viviane Gomes Barbosa Filgueira Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Percepção materna. Doenças neurológicas. Fisioterapia. Pediatria. Curso FISIOTERAPIA |