O preconceito e exclusão do idoso no Brasil precisa merecer mais atenção das autoridades governamentais, no sentido de proporcionar as pessoas idosas o efetivo direito de cidadão insertos na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto do Idoso, pois, mesmo sendo tutelados pela Lei Maior e por uma lei específica, não há evidências da efetividade do ordenamento jurídico em favor das pessoas depois dos 60 anos. O objetivo do trabalho é compreender como a gerontofobia afeta a saúde mental da pessoa idosa, analisando os aspectos psicossociais, processos do preconceito e exclusão relacionados ao envelhecimento e apontando o combate da gerontofobia como forma de favorecer a saúde mental das pessoas idosas no Brasil. A relevância para a esfera acadêmica justifica-se pelo fato de que, haverá mais materiais acerca do assunto, visto que, na grade curricular do curso de psicologia, o assunto apresenta-se de forma breve nas disciplinas. A pesquisa bibliográfica foi realizada de acordo com os critérios estabelecidos, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) conectados pelo operador booleano “AND”, sendo assim, foram encontrados 89 artigos, sendo 45 na base de dados SciELO, 29 na LILACS e 15 na BDENF, onde 15 foram excluídos após serem submetidos aos critérios de inclusão e 29 foram excluídos pelos critérios de exclusão, sendo assim apenas 45 atenderam aos critérios de seleção contendo informações relevantes ao estudo. Após a compilação dos artigos e resultados relevantes, foi construído um quadro com o objetivo de apresentar os dados mais significativos e classificatórios de cada artigo.

Autor(s)

Maria Lívia da Silva Coelho

Orientador(s)

Larissa Maria Linard Ramalho

Ano de Publicação

2022

Palavra Chave

Pessoa idosa. Envelhecimento. Preconceito social. Políticas públicas. Psicogerontologia.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Larissa Gomes de Freitas

Orientador(s)

Ítalo Emanuel Pinheiro de Lima

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Psicologia organizacional e do trabalho. Organizações. Compromisso social.

Curso

PSICOLOGIA

A psicose se encontra em uma estrutura distinta da neurose e perversão, devido a ocorrência da foraclusão, que se caracteriza em rejeitar o Nome-do-Pai, entendendo ser aquele que não está inserido na metáfora paterna. É a partir dessa condição, que o analista pode encontrar dificuldades em seu manejo clínico, devido a ausência da simbolização, pois a psicanálise é o que direciona o caminho para o trabalho da palavra. Nessa perspectiva, é imprescindível ressaltar que o estudo terá como objetivo central, entender o lugar do analista direcionado a estrutura psicótica, tendo em vista os objetivos específicos, buscar entender sobre a contratransferência, explorar a clínica da psicose no processo de análise e analisar o lugar do analista diante dessa estrutura. Adentrando aos métodos da pesquisa para a construção do presente trabalho, utilizou-se a pesquisa em psicanálise e também a pesquisa bibliográfica. Dessa forma, concernente a fundamentação teórica, apresentou-se a contratransferência ao desejo do analista, em seguida o sujeito psicótico na clínica e finalizou-se discorrendo sobre o lugar do analista. Finalmente, podemos entender que o lugar do analista se apresenta enquanto um desafio, sendo assim um lugar não permite a qualquer um ocupar.

Autor(s)

Fernanda Gomes Moraes dos Santos

Orientador(s)

Raul Max Lucas da Costa

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Desejo do analista. Psicose. Psicanálise. Transferência.

Curso

PSICOLOGIA

Este estudo enfoca sobre a inserção do Assistente Social no contexto escolar e como a atuação profissional contribui nesse espaço visando um êxito na educação. Dessa forma, considera-se discutir a importância do Assistente Social no contexto escolar, entendendo que este faz-se necessário conhecer a conjuntura em que se debruça a história da educação no Brasil, sendo relevante compreender como o contexto escolar em meio a uma sociedade capitalista torna-se alvo de múltiplas expressões da questão social de modo a pontuar as contribuições da atuação do Assistente Social na realidade escolar. Para tanto, se fundamenta na pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa com caráter descritiva para apreensão dos elementos pertinentes ao tema, obtendo os resultados que evidenciam a necessidade e a importância da atuação profissional do Serviço Social inserido no contexto escolar, visto que em meio a uma conjuntura capitalista, este implica rebatimentos nas relações que estão no envolver do processo. O Assistente Social neste processo, é um profissional que contribui para a transformação e a emancipação social dos sujeitos.

Autor(s)

Sandy Ferreira Alves

Orientador(s)

Cecília Bezerra Leite

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Assistente social. Contexto escolar. Educação. Capitalismo. Questão social. Serviço social. Contribuições.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Este trabalho visa a mostrar a profunda alteração na vida do doente de Parkinson, a partir do diagnóstico inicial, bem como a necessidade de mudança na dinâmica familiar, para minimizar os efeitos orgânicos e psicológicos da doença em suas fases progressivas. Procurou-se identificar as causas específicas e inespecíficas da doença, as reações do doente ante a gradação da enfermidade crônica e a sintomatologia de cada fase. Buscou-se evidenciar a inversão de papéis na família quando o doente é o chefe e provedor, e considerar o necessário esforço do sistema familiar para adaptar-se à nova situação, a fim de desenvolver a capacidade de reação do doente e a sua autoestima. Apurou-se na pesquisa bibliográfica, a presença da polarização vida e morte na mente do doente, a partir da conseqüente perda da saúde, virilidade e autonomia. Constatou-se a evidência de sentimentos negativos na mente e nas reações do doente, aliados à saudade da vida saudável. Observou-se a indissociabilidade entre o sistema familiar como tal e de cada membro de per si com o doente, denotando a necessidade de ajustes na parte física da casa para adequar-se às limitações e dificuldade decorrentes da progressão da doença, com o fim de proporcionar-lhe mobilidade e segurança. Concluiu-se pela qualificação técnica e psicológica da família para enfrentar e conviver com a nova situação. Por fim, conclamou-se à comunidade científica, o continuado estudo da doença de Parkinson para uma melhor qualidade e o prolongamento da vida dos seus portadores.

Autor(s)

Claudiana Tavares de Lima

Orientador(s)

Rafael Lobato Pinheiro

Ano de Publicação

2015

Palavra Chave

Doença de Parkinson. Desafio. Inversão familiar.

Curso

PSICOLOGIA

O presente artigo tem como objetivo analisar a função do Outro na formação do Eu da criança. Foi dado ênfase aos primeiros meses de vida da criança, período marcado pelo auto-erotismo, narcisismo, estádio do espelho, sendo feito a partir de uma perspectiva psicanalítica tendo como autores de base Freud e Lacan. Buscou-se observar a influência ocasionada a partir desse contato com o Outro, ressaltando o papel dos pais, em especial ao que a mãe desempenha nesse processo de formação. Esses são subsídios importantes para analisar minuciosamente a construção do Eu da criança. O trabalho permite investigar a relação e o cuidado dado pelas mães e a reação do bebê diante delas. Destaca-se a relevância de conhecer como ocorre a formação do sujeito. Este trabalho é importante para psicólogos, psicanalistas, principalmente aqueles que se interessam pela clínica infantil. O artigo contribui para fazer uma análise sobre tal formação, esta construção de vida do sujeito permitindo a estes profissionais conhecimento sobre a temática. Como veremos as marcas deixadas por esta fase são em grande parte inconscientes. A partir disso, busca-se com essa pesquisa obter uma visão mais apurada sobre os resquícios inconscientes que permanecerão no Eu ao longo da vida do sujeito, advinda dessa relação.

Autor(s)

Bruna Raquel Oliveira de Noá

Orientador(s)

Raul Max Lucas da Costa

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Grande Outro. Formação do Eu. Criança. Inconsciente. Psicanálise.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Ádria Riviery Belém Cabral Landim

Orientador(s)

Indira Feitosa Siebra de Holanda

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Psicanálise. Pais. Criança.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Patrícia Souza da Silva Batista

Orientador(s)

Cícera Jaqueline Sobreira Andriola

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Autismo. Luto familiar. Psicologia.

Curso

PSICOLOGIA

O presente trabalho aborda, a partir de uma perspectiva psicanalítica, o luto e o seu processo de elaboração, discutindo questões relevantes para a temática: como conceituação de luto, que consiste na reação frente a perdas, e o processo de luto normal e patológico. Explana a importância de vivenciar o luto para melhor elaborar cada fase, como também a morte e a perda, com suas singularidades e significados diversos, enfatizando o cuidado voltado para a pessoa enlutada. O referido trabalho tem como objetivo explicitar o que é o luto e como ocorre o seu processo de elaboração sendo justificado pelo interesse da autora em ampliar seus conhecimentos, bem como pelo desejo de que a construção do trabalho venha a contribuir com futuras pesquisas e identificar a relevância que a compreensão desse fenômeno do luto tem para sociedade. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, sendo realizada uma pesquisa qualitativa com método descritivo, onde as fases para a análise dos dados bibliográficos consistiram em leituras seletivas, análise reflexiva, crítica e interpretativa. Com base nos autores estudados, a construção do luto é algo inerente a todo ser humano, perpassando fases seqüenciais paralelas ao desenvolvimento do sujeito e acompanhando toda sua trajetória de vida. Conclui-se que o luto em um aspecto geral, é aexperiência vivencial do sujeito frente às determinadas formas de perder algo ou mesmo alguém, e que é construída ao longo da existência.

Autor(s)

Maria Castro de Sousa

Orientador(s)

Moema Alves Macêdo

Ano de Publicação

2012

Palavra Chave

Elaboração do luto. Morte. Perda.

Curso

PSICOLOGIA

A clínica do HIV/AIDS é marcada por situações de perdas, concreta e simbólica, que exigem das pessoas vivendo com HIV/AIDS esforços adaptativos, rearranjos consideráveis e elaboração do luto em torno de seu novo estilo de vida. Diante disso, este estudo objetivou analisar, por meio de um estudo bibliográfico, como se desenvolve nos indivíduos soropositivos o processo do luto em torno do HIV/AIDS, a partir do conceito de enfrentamento vivenciado em âmbito pessoal, familiar e social desde o recebimento do diagnóstico positivo até a experiencia de conviver com a infecção e sua estreita relação com a dinâmica de saúdeadoecimento. Com isso, o presente artigo identificou que pessoas vivendo com HIV/AIDS ainda sofrem algum tipo de preconceito seja nos grupos sociais, seja na própria família, entre outros, acentuando a representação de medo e de vergonha sobre a doença. Assim, considerase até este momento que a introdução dos aspectos psicológicos de enfrentamento pode influenciar, consideravelmente, tanto de forma positiva quanto negativa a qualidade de vida e, inclusive, sobrevida de pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Autor(s)

Carlos Mendes de Lima Júnior

Orientador(s)

Joel Lima Junior

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Luto. Coping. Psicologia. HIV/AIDS.

Curso

PSICOLOGIA