O presente artigo diz respeito à desinstitucionalização e melhorias na qualidade de vida dos pacientes em saúde mental e discorre sobre as políticas públicas a estas relativas. As Políticas Públicas de Saúde Mental visam elaborar procedimentos que contribuam para a melhoria no atendimento dos serviços de saúde e dos benefícios aos usuários, transformando aquilo que é individual em ações coletivas, garantindo assim, seus direitos sociais. A saúde mental deixa de ser uma prática exercida apenas pelo médico que adentra ao mundo da loucura e passa a ser uma responsabilidade de todos que se propõem a atuar em saúde, como também da sociedade. Para alcançar o objetivo deste trabalho foram usadas pesquisas bibliográficas a partir da análise de fontes secundárias adicionadas à vivência em campos de estágio na mesma área. Conclui-se que, a população brasileira, principalmente os portadores de transtornos mentais, estão desprovidos de políticas eficientes de amparo social e de benefícios para o seu bem-estar físico, mental e social, de forma individualizada ou coletiva.

Autor(s)

Simone Rejane Rodrigues de Carvalho

Orientador(s)

Leda Mendes Pinheiro

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Saúde. Saúde mental. Políticas públicas. CAPS.

Curso

PSICOLOGIA

Este estudo insere-se na intenção de análise qualitativa de pesquisa, cujo objetivo foi explanar a importância dos Centros de Atenção Psicossocial no papel de reinserção/reabilitação psicossocial da pessoa com transtorno mental. A reabilitação configura-se como conjunto de práticas direcionadas a permitir a recuperação da habilidade de gerar sentido, sendo capaz de devolver o exercício de cidadania, criando vínculos da pessoa que requer atenção com o serviço que a auxilia, com a tarefa de possibilitar a pessoa em sofrimento psíquico uma melhor reestruturação de autonomia de suas funções na comunidade. Fez-se uma revisão bibliográfica de artigos científicos que abordaram a temática “desinstitucionalização”, “reabilitação psicossocial” procurando expor uma análise destinada a contribuir perante o exercício profissional em Saúde Mental. Identificou-se que a reabilitação é vista como processo complexo que enfrenta limitações diferentes para a solidificação de seus objetivos, e que as modificações advindas na assistência requerem, de cada profissional, novos modos de ver e lidar com a pessoa em sofrimento psíquico.

Autor(s)

Barbara Elynne Silva Santos

Orientador(s)

Leda Mendes Pinheiro

Ano de Publicação

2011

Palavra Chave

Reinserção. Reabilitação. CAPS. Saúde Mental.

Curso

PSICOLOGIA

Autor(s)

Francisco Aderson Bezerra de Holanda Siebra

Orientador(s)

Maria Lys Callou Augusto

Ano de Publicação

2010

Palavra Chave

Reforma psiquiátrica. Saúde mental. Atenção básica.

Curso

ENFERMAGEM

Esse estudo objetivou compreender os impactos relacionados ao surgimento dostranstornos de ansiedade e estresse no ambiente universitário e suas consequências na saúde mental dos alunos. Além disso, foi abordada a influência de fatores de risco ligados ao estresse e à ansiedade na vida acadêmica dos universitários, destacando a importância do autocuidado e identificando possíveis riscos para problemas mentais, bem como compreendendo os efeitos do uso indiscriminado de psicofármacos entre os estudantes universitários. Para atingir esse objetivo, foi realizada uma revisão bibliográfica com base no referencial teórico sobre os fatores estressores, bem-estar mental dos estudantes e o uso abusivo de psicofármacos. A análise dos dados revelou que a entrada na universidade impacta diretamente na saúde dos alunos, que passam por mudanças biológicas, psicológicas e sociais, enfrentando altos níveis de estresse ao longo da vida acadêmica. O aumento da ansiedade, estresse e depressão entre os universitários prejudica o desempenho acadêmico, levando a uma maior busca por medicamentos psicotrópicos para melhorar a produtividade, o que pode resultar em dependência. Em síntese, o ingresso na faculdade pode representar um marco importante, mastambém um ambiente desafiador que afeta negativamente a saúde dos estudantes. 

Autor(s)

Bruna Lauany Lima de Sousa

Orientador(s)

Emília Suitberta de Oliveira Trigueiro

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Estudantes universitários. Saúde mental. Estresse. Ansiedade. Psicofármaco

Curso

PSICOLOGIA

Introdução: A gestação é um evento marcado na vida da mulher como um acontecimento de diversas mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais. Quando interrompida antes de 37 semanas, maiores são os desafios sofridos tanto pela mulher, quanto o recém-nascido. Objetivo: Investigar fatores que influenciam as implicações da saúde mental de puérperas durante a hospitalização do recém-nascido prematuro em unidade neonatal. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizado nas bases de dados MEDLINE e LILACS. Foram utilizados os critérios de inclusão: estudos publicados nos últimos 5 anos, sendo: artigos científicos primários disponíveis na íntegra com acesso online, gratuito, aberto; nos idiomas português e espanhol. Resultados: A mulher no período gravídico-puerperal passa por diversos impactos psicossociais, que são elevados pelo parto prematuro. Logo, trás desafios inesperados, submetida ao medo e insegurança com os cuidados exigidos pelo RN, a hospitalização afeta as expectativas criadas durante a gestação quando se depara a uma rotina de cuidados especiais, influenciando na interação mãe filho, que gera estresse e aflição emocional para a mãe que ao mesmo tempo se adapta a nova rotina e passa pelas mudanças fisiológicas do puerpério, deixando-as suscetíveis a implicação da saúde mental. Conclusão: Há uma relação da prematuridade com o comprometimento da saúde mental da mãe, sobretudo quando precisa da hospitalização do filho, pois a assistência exigida, trás uma grande sobrecarga física e emocional para a mãe.

Autor(s)

Letícia Arlinda Fernandes

Orientador(s)

Allya Mabel Dias Viana

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Saúde mental. Mãe. Prematuro. Hospitalização.

Curso

ENFERMAGEM

A presente pesquisa objetiva reconhecer a necessidade da articulação da saúde primária e incitar a inclusão da Psicologia na equipe de saúde mental implementada para atenção básica. Adota uma abordagem bibliográfica, baseando-se em materiais previamente elaborados, como livros jornais e revistas e apresenta enfoque qualitativo, se referindo ao processo não-matemático de interpretação que possibilita a melhor organização de conceitos. Traz uma reflexão acerca do processo de reforma psíquica contextualizando com a desinstitucionalização dos hospitais psiquiátricos, a partir da retirada dos indivíduos com transtornos mentais colocando-os novamente na sociedade, a qual promove a reinserção territorial por meio das residências terapêuticas, abertura da emergência psiquiátrica em pronto-socorro, o programa de volta para casa e o CAPS. Aborda a saúde mental na atenção primária com foco na produção do acolhimento, humanização e ampliação dos graus de autonomia dos sujeitos e grupos sociais e situa a importância da Psicologia no âmbito da saúde mental apontando os diversos campos de atuação da mesma. Finalmente, conclui que a inserção desse profissional na atenção primária é possível e necessária devendo ser pautada na interação com uma equipe multidisciplinar e no aperfeiçoamento profissional mediante o novo contexto, a fim de estabelecer as ações de vínculo e acolhimento, uma corresponsabilização entre profissionais e comunidade.

Autor(s)

Isadora Xenofonte Lima

Orientador(s)

Alex Figueiredo da Nóbrega

Ano de Publicação

2013

Palavra Chave

Saúde mental. Atenção primária. Psicologia. Reforma psiquiátrica.

Curso

PSICOLOGIA

Este estudo destina-se debater a saúde mental, ao explorar correlação de fatores que contribuem para o processo de adoecimento mental dos indivíduos que estão no período de graduação. Segundo o relatório global lançado pela Organização Mundial de Saúde – OMS em 2017, o adoecimento mental atinge em média 20% da população mundial, no Brasil esses dados estimam que 23 milhões são afetados, sendo nos jovens com faixa etária entre 18 e 25 anos a maior incidência ocorre no período de ingresso nas instituições de ensino superior– IES. A partir disso, o presente estudo tem por objetivo, analisar o quadro de saúde/ adoecimento mental dos discentes do Centro acadêmico Dr. Leão Sampaio, dessa maneira, é necessário apontar os valores capitalista: competitividade, fetichismo e alienação, identificar o contexto socioeconômico e a pressão gerada pela universidade e investigar opiniões dos estudantes referente aos aspectos causadores de pressão ou dano psicológico no processo de graduação. A pesquisa justifica – se porque ao estudar e caracterizar o perfil dos discentes quanto à saúde mental, é possível sinalizar os aspectos de riscos e sondar o nível de percepção dos estudantes acerca dos sintomas de adoecimento que podem desenvolver ampliando assim a discussão do tema, a conscientização dos indivíduos e da IES, acerca da problemática em questão, além de a instituição ao ofertar tal serviço traz suporte para a redução de números de trabalhos com essa abordagem, além de formar profissionais saudáveis que atuarão na sociedade de forma adequada e eficiente cooperando para redução dos sinais e sintomas de adoecimentos e transtornos mentais. A pesquisa baseou-se no caráter descritivo, na abordagem qualitativa, sendo realizada a pesquisa de campo, utilizando questionários estruturados, que serão respondidos por parte discentes da IES. Estar distribuído estruturalmente em três capítulos, onde juntamente com Marx (1988), Silva (1999), Pedroso (2008), Almeida (2012), aponta as metamorfoses do mundo trabalho e o adoecimento mental; através da literatura de Freire (1987), Foucault (1987), Santos (2011), Amarante (2015) debate acerca da formação profissional e o cotidiano universitário e investiga saúde/ adoecimento mental dos estudantes do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. Traz como achado a importância e necessidade de debater, intervenção e estratégias que promovam uma saúde mental no processo da graduação visando o bem – estar para que os discentes não tenha a formação/vida interrompida por estar adoecido. 

Autor(s)

José Davy Batista Sales

Orientador(s)

Aldair Péricles Bezerra Monteiro

Ano de Publicação

2019

Palavra Chave

Saúde mental. Educação. Graduação. Adoecimento mental.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Sandra Maria Leite

Orientador(s)

Rúbia Aurinívea Ribeiro Lóssio

Ano de Publicação

2016

Palavra Chave

Estado. Igreja. Política da saúde mental. CAPS AD. Usuários de drogas.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

O presente trabalho destina- se a analisar a importância das relações de convivência familiar e o lugar em que a família ocupa na âmbito do processo de reabilitação do portador de transtorno mental. Para realização do estudo, foi desenvolvida uma pesquisa de cunho qualitativo no CAPS III de Juazeiro do Norte- CE para sua realização, foram utilizados instrumentos, como entrevistas semi- estruturadas, aplicadas entre os usuários do CAPS e seus respectivos familiares, e com um profissional de Serviço Social da própria instituição. Os resultados apontam que a introdução ativa do familiar no tratamento terapêutico do portador de transtorno mental é visualizada como forma de melhorias e conquistas no processo de reinserção do indivíduo no meio social, e de desafios que esta, enquanto fundamental importância na reintegração social do sujeito psicótico vem a enfrentar na relação com o doente, a partir de uma convivência com limitações no cotidiano. Portanto, a participação dos familiares, assim como as ações, funções e práticas do Serviço Social no processo de reabilitação do portador de transtorno mental possuem capacidade de reinserção do usuário na sociedade e comunidade, visando a melhoria nas relações interpessoais, para que eles possam ser sujeitos de direitos e deveres como qualquer ser humano de classe social se adaptando e participando ativamente de todas as oportunidades que a vida oferta.

Autor(s)

Juliana Gonçalves Alencar

Orientador(s)

Gizely Bezerra Couto de Lima

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Família. Saúde mental. CAPS.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

A presente pesquisa apresenta em linhas gerais o trabalho que vem sendo desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) de Juazeiro do Norte- CE, aos indivíduos com Transtorno Mental, que são acompanhados no CAPS, onde é observada a ausência maior em relação à participação da família no tratamento, pois como se sabe o melhor tratamento é o aconchego e o alcance familiar que traz qualidade e resolutividade no atendimento. Para o desenvolvimento do referido trabalho, utilizou-se de técnicas e instrumentos previamente elaborados, tais como: entrevistas, questionários com perguntas abertas e fechadas, e outros instrumentos que contribuíram para a coleta de dados e efetivação da prática. Acredita-se que apesar dessa conquista o trabalho desenvolvido no CAPS III é com a colaboração de toda a equipe multidisciplinar, pois é um trabalho feito com amor, carinho e dedicação e podendo ser conduzidos a resultados cada vez melhores, desde que seja apoiado e que estejam em constante adequação as demandas da realidade em questão.  

Autor(s)

Arethusa Soares Dantas

Orientador(s)

Pautília Ferraz Araruna

Ano de Publicação

2009

Palavra Chave

Saúde mental. Dedicação. Qualidade. Resolutividade.

Curso

SERVIÇO SOCIAL