O produto educacional em forma de aplicativo educativo foi elaborado a partir da pesquisa exploratória intitulada “Educação terapêutica direcionada ao autocuidado em pacientes com hanseníase”, realizada como resultado da Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino em Saúde vinculado ao Programa de Pós-graduação em Ensino em Saúde do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. A construção do aplicativo aconteceu nos meses de maio e junho de 2021, sendo embasada nas carências de conhecimento teórico e prático sobre a Hanseníase e autocuidado, encontradas em uma amostragem de pacientes com diagnóstico de Hanseníase do município de Icó-Ce. O aplicativo é intitulado por “Cuida Hansen”, tendo como slogan “conhecer e cuidar sempre”, sendo o conteúdo teórico abordado em cinco capítulos, distribuídos da seguinte forma: 1. Conhecendo a Hanseníase; 2. Conhecendo o autocuidado; 3. Cuidando da Face, Nariz e Olhos; 4. Cuidando das mãos e prevenindo incapacidades; 5. Cuidando dos pés e prevenindo incapacidades. Acrescenta-se ainda, uma série de exercícios de fácil aplicação e compreensão, expostos em formas de vídeos explanados pela própria pesquisadora. O aplicativo ficará disponível somente para usuários que possuem um celular Android com a versão 5.0 (Lollipop) ou superior e será disponibilizado na plataforma Play Store após revisão final, para que se torne mais fácil o acesso pelos usuários.

Autor(s)

Jeynna Suyanne Pereira Venceslau

Orientador(s)

Jaime Ribeiro Filho

Ano de Publicação

2021

Palavra Chave

Hanseníase. Autocuidado. Tecnologia em saúde. Aprendizagem.

Curso

PRODUTO TÉCNICO TECNOLÓGICO

O atendimento às crianças e adolescentes em conflito com a lei sofreu uma transformação positiva após a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que promoveu uma política de atenção teoricamente protetiva e educativa para esse público. Entretanto, ainda não é possível perceber essa política como sendo efetivamente educacional. Esse estudo buscou perceber a dualidade existente no interior das medidas socioeducativas de meio aberto, explanando os aspectos que demonstram seu viés pedagógico e também os seus efeitos punitivos. Para isso, aplicou-se uma abordagem qualitativa, por meio de pesquisa bibliográfica de cunho descritivo, utilizando o método dialético, que permitiu um diálogo satisfatório entre os autores abordados. A pesquisa evidencia que, apesar das medidas socioeducativas serem intencionalmente pedagógicas, apresentam também um viés punitivo a medida que aparecem como um imposição que denota controle social, conversão moral e não projetam a construção de autonomia nos educandos como forma de superação da situação.

Autor(s)

Francisco Jarbas vasques de Medeiros

Orientador(s)

Sheyla Alves Dias

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Medidas socioeducativas. Crianças e adolescentes em conflito com a lei. Educação. Punição

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Autor(s)

Francisca Clara Evangelista Fernandes

Orientador(s)

Cecília Bezerra Leite

Ano de Publicação

2017

Palavra Chave

Educação profissional. Serviço social. Emancipação humana. Emancipação política. Contemporaneidade.

Curso

SERVIÇO SOCIAL

Introdução: O exercício resistido tem um grande papel na resposta aguda e crônica no que se refere a força e hipertrofia muscular. Dentre as diferentes variáveis metodológicas no exercício resistido a velocidade de movimento é uma das variáveis importantes, visto que sua manipulação pode afetar o dispêndio energético. Objetivo: Analisar o efeito agudo da velocidade de movimento no dispêndio energético durante o exercício resistido realizado por adultos. Metodologia: Para tanto foi realizado uma busca nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO®), Scopus, Pubmed (MEDLINE®). A busca foi realizada com os descritores centrados no tema: tempo de execução, cadência de exercício, gasto energético, treinamento de força (execution time, exercise cadence, energy expenditure, strength training). Os critérios de inclusão da pesquisa foram: estudos originais realizado em humanos adultos de ambos os sexos, estudos com intervenção, estudos que apresentaram resultados das diferentes expressões da velocidade de movimento em relação ao um dispêndio energético. Resultados: Foram encontrados 10 artigos originais, e 5 artigos atenderam aos critérios de inclusão e por isso foram analisados com propósito de buscas para demonstrar qual velocidade de execução no exercício resistido terá um maior gasto calórico. Alguns estudos relataram que uma maior velocidade de execução trará maior dispêndio energético quando o exercício é realizado rapidamente. Porém a literatura não é clara, pois alguns estudos têm mostrado que não é apenas velocidade rápida ou mesmo „explosiva‟ que terá um melhor resultado em relação ao gasto calórico, mas também a velocidade lenta, devido que, ocorre um maior tempo sobtensão e estresse metabólico que também se torna uma variável de treinamento resistido para objetivo de perca de peso. Conclusão: Não existe um consenso na literatura, sobre qual velocidade a ser utilizada pois alguns estudos relatam que um maior tempo sobtensão ou um maior estresse metabólico podem promover um maior gasto calórico.

Autor(s)

João Vitor Damasceno Neves

Orientador(s)

José Hildemar Teles Gadelha

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Gasto energético. Treinamento resistido. Cadência do exercício.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Objetivo: Analisar o efeito agudo de diferentes intervalos de recuperação (IR) por meio da dor muscular de início tardio (DMIT) 24, 48, 72 e 96 horas após a sessão de exercício resistido (ER) em homens não treinados. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por vinte homens jovens não treinados em força na faixa etária de 18 a 30 anos foram submetidos a duas sessões experimentais de ER com intensidade de 80% de uma repetição máxima (1RM) no exercício Leg Press 45°. Em cada sessão experimental utilizamos três séries até a exaustão voluntária muscular, com IR de um (IR-1) e três minutos (IR-3) entre as séries. Utilizou-se um delineamento crossover balanceado de medidas repetidas. Após cada condição experimental recorremos na verificação da avaliação da DMIT em diferentes momentos, por meio da escala visual analógica (EVA). Durante as sessões houve o registro dos dados de número de repetições (NR) e tempo sob tensão (TST). Análise estatística: A normalidade dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk. Foi verificado o comportamento da DMIT e TST por meio da ANOVA two-way de medidas repetidas. O nível-α adotado foi de 0,05 e os procedimentos foram realizados no software SPSS. Resultados: A análise do TST ao longo das séries mostrou um efeito de séries (F 1,3;19,7) = 15,482; p = 0,001), indicando que a medida que as séries eram realizadas em sequência um menor TST era realizado em cada série tanto para o IR-1 (24,8 ± 9,8; 18,9 ± 8,0; 15,8 ± 7,5 s) quanto para IR-3 (25,6 ± 10,8; 20,7 ± 8,5; 18,9 ± 6,7 s). A análise da DMIT não verificou a interação Momento X Condição (p > 0,05), indicando um comportamento semelhante da DMIT em ambas as condições ao longo das séries. Foi identificado apenas o efeito de momento (F 1,3;19,1) = 21,292; p = 0,001), identificando o comportamento da DMIT ao longo dos dias de recuperação. Considerações finais: Analisando o efeito acumulativo das séries subsequentes à primeira por meio de diferentes condições da variável investigada em resposta da DMIT, percebemos que independente do IR, seja de 1 ou 3 minutos, quando o exercício é feito até a falha concêntrica, a dor se manifesta em níveis semelhantes. 

Autor(s)

Willian Barbosa de Lima

Orientador(s)

José Hildemar Teles Gadelha

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Dor muscular de início tardio. Desempenho. Treinamento de força.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

O treinamento de força é uma modalidade de exercício resistido (ER) por utilizar forças opositoras como pesos e/ou maquinário. Diferentes intervalos de recuperação (IR) produzem distintas respostas agudas e podem variar de acordo com a complexidade de um determinado exercício ou sessão de treinamento. Importante salientar que a adoção de um IR adequado é indispensável para manter a performance durante o treino. O controle da percepção subjetiva de esforço (PSE) no ER pode ser feito através da escala de OMNI - Resistance Exercice Scale (OMNIRES) e esse monitoramento pode ser fundamental para entender e mensurar como o sujeito percebe o esforço durante o exercício. Dessa forma o objetivo desse estudo foi investigar os diferentes intervalos de recuperação de 1 minuto (IR1) e de 3 minutos (IR3) nas respostas perceptuais dos indivíduos. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo é de caráter experimental. A amostra foi composta por 16 homens jovens não treinados, na faixa etária entre 18 e 30 anos; Para a determinação de força máxima do indivíduo foi realizado o teste de 1 repetição máxima (1RM) no leg press 45°; Para a avaliação da Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) do exercício foi utilizada a OMNI-RES; foram submetidos a 3 séries com carga de 80% de 1RM até a exaustão voluntária, foi implementado os IR1 e IR3 onde a cada visita experimental foi empregada de forma randomizada. Foi verificada a normalidade dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk. Os procedimentos descritivos (média e desvio padrão) foram utilizados. O comportamento da PSE e o número de repetições entre séries foram analisados por meio de uma ANOVA two-way de medidas repetidas. RESULTADOS: Analisando o número de repetições realizadas até a falha muscular, não se verificou a interação Série X Condição (p > 0,05), foi verificado o efeito de série, onde ocorreu uma redução no número de repetições da 1° para 2° série (29,1% vs. 19,3%) e da 1 para 3° série (42,7% vs. 27,7%), considerando IR1 e IR3 respectivamente. Para a PSE não foi identificada a interação Série X Condição (p > 0,05) mostrando um comportamento similar para IR1 e IR3. Foi identificado apenas o efeito simples de série. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Foi possível verificar que independente do IR entre séries adotado a PSE não é alterada quando o exercício é conduzido até a falha muscular.

Autor(s)

João Marcos Pereira de Castro

Orientador(s)

José Hildemar Teles Gadelha

Ano de Publicação

2020

Palavra Chave

Treinamento de força. Monitoramento. Eficiência.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que se caracteriza pelo elevado nível da pressão arterial. Nesse sentido, a atividade física regular é considerada de suma importância no tratamento anti-hipertensivo não medicamentoso. Dessa forma, é tão necessário conscientizar a pessoa hipertensa para a prática de atividade física, visando a melhora da saúde e a busca da qualidade de vida de maneira segura e acessível. Objetivo: Avaliar o efeito agudo da ginástica aeróbica na pressão e frequência cardíaca de pessoas idosas hipertensas. Método: O presente estudo se caracteriza com delineamento experimental. A população a que se destinou esta pesquisa foram de pessoas idosas com diagnóstico de hipertensão. A amostra final foi composta por 10 idosos matriculadas em um projeto de extensão de o centro universitário da região do cariri, selecionados por conveniência e que aceitaram participar da pesquisa. Os participantes responderam os questionários contendo a anamnese onde foi coletadas informações sociodemográficas, antropométricas e clínicas de pressão arterial e frequência cardíaca. Foram submetidas a uma sessão de treinamento de ginástica e logo após os níveis de pressão arterial foram coletados através de aparelho digital. A análise estatística de dados foi realizada pela pesquisadora e conduzida através da aplicação do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 22. Para a Normalidade dos dados foi usado o teste Shapiro-Wilk. Para comparar os resuldados pré e pós treinamento foi usado o teste t pareado, com um nível de significância estabelecido em α = 0,05. Resultados: A idade média da amostra foi de 64,9±6,4 anos, com a distribuição de 80% do sexo feminino e 20% do sexo masculino. Quando comparada os valores do momento pré para o pós apenas a pressão arterial sistólica apresentou resultado significativo (p<0,001) com redução de delta percentual de 18%, enquanto que tanto a pressão arterial diastólica e frequência cardíaca os valores não foram significativos, p=0,263 e p=0,975 respectivamente. Conclusão: Esta pesquisa nos mostra que uma sessão de treinamento de ginástica reduz a pressão arterial sistólica, comprovando que, com o efeito agudo do exercício aeróbico, pode ser uma ferramenta poderosa para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica.

Autor(s)

Jayne Lima Alves

Orientador(s)

Jenifer Kelly Pinheiro

Ano de Publicação

2024

Palavra Chave

Hipertensão. Exercício físico. Ginástica. Idosos.

Curso

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Cannabis contém diversos componentes químicos, incluindo o Δ9-tetrahidrocanabinol (Δ9THC) e o canabidiol (CBD), que possuem propriedades terapêuticas capazes de agir em doenças que afetam o sistema nervoso, e no tratamento de dores crônicas. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sobre a eficácia do uso da Cannabis sativa no tratamento da dor em cães e gatos. Os artigos foram pesquisados utilizando aos descritores Cannabis, dor crônica, C. sativa e cannabinoids for animals, nas bases de dados Google Acadêmico, PUBMED, SciElo e APED, com período de publicação entre 2000 e 2022. Com base nas pesquisas, os canabinoides demonstram ter uma ação terapêutica significativa no controle da dor, tanto utilizados isoladamente quanto associados a outros medicamentos, devido o CBD atuar modulando os sistemas endocanabinoide, inflamatório e nociceptivo (sensor de dor). No entanto, é importante ressaltar que o uso da erva em animais requer avaliação e supervisão de um médico veterinário. Embora possa trazer benefícios, é necessário considerar fatores como a dosagem apropriada e potenciais efeitos colaterais. 

Autor(s)

Andressa Pinheiro de Almeida; Rebeca Cavalcante Costa

Orientador(s)

Weibson Paz Pinheiro André

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Analgésico. Cannabis sativa. Dor. Endocanabinoide.

Curso

MEDICINA VETERINÁRIA

Autor(s)

Swellen Martins Trajano

Orientador(s)

Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça

Ano de Publicação

2018

Palavra Chave

Fisioterapia. Dismenorreia primária. Exercício. Estabilização central.

Curso

FISIOTERAPIA

A pelve humana é composta por conjunturas ósseas (ílio, ísquio, púbis, sacro e cóccix, localizada na parte inferior da coluna vertebral, apresentando duas bases, uma maior e superior ocupada por vísceras abdominais e a base menor mais estreita e inferior com uma abertura pélvica fechada por músculos e fáscias denominados por assoalho pélvico, agindo em conjunto para suporte visceral, oferecendo resistência ao aumento da pressão intra-abdominal durante os esforços, tensão e expulsão dos músculos abdominais. Esses músculos possuem ação esfincteriana importante em (uretra e ânus), na manutenção da pressão vaginal, sendo responsável pelas funções urinárias, fecal e sexual, além da função obstétrica. Podendo ainda, acontecer alterações locais relacionados as disfunções da estática pélvica (prolapsos genitais), disfunções anorretais e urinárias atingindo (homens, mulheres e crianças), algias pélvicas, além das disfunções sexuais diversas em ambos os gêneros. Tendo em vista toda estrutura pélvica como um componente corporal de importante atuação e funcionalidade a Fisioterapia pélvica vem trazer uma abordagem através de seus recursos de atuação avaliativos de prevenção e de reabilitação, trazer avanços quanto a recuperação muscular e o seu melhor entendimento quanto a execução desta função perineal com auxílio da eletroestimulação. 

Autor(s)

Fabrícia Cristine de Oliveira Sampaio

Orientador(s)

Lindaiane Bezerra Rodrigues Dantas

Ano de Publicação

2023

Palavra Chave

Eletroestimulação. Fisioterapia pélvica. Consciência perineal. Assoalho pélvico

Curso

PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU