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O conhecimento das puérperas acerca da depressão puerperal no município de Juazeiro do Norte-CE (E822) | Francisca Erielma Braga Fernandes de Araújo | ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas acerca da depressão puerperal no município de Juazeiro do Norte-CE (E822)
Resumo
O conceito da depressão puerperal é entendido como uma depressão atípica que apresenta
como características a proeminência de sintomas neuróticos, como a ansiedade, a
irritabilidade que muitas vezes encobrem a depressão e também a presença de algumas
características e sintomas opostos ao da depressão clássica, como a piora ao fim do dia e a
insônia inicial que acomete principalmente as puérperas jovens ou de personalidade imatura.
O presente estudo teve por objetivo geral conhecer a visão das puérperas acerca da depressão
puerperal no município de Juazeiro do Norte-Ce. A pesquisa foi de natureza descritiva,
exploratória com abordagem qualitativa. A população e a amostra do estudo foram compostas
por 12 puérperas cadastradas na ESF 20 e 44 no município de Juazeiro do Norte-Ce, nos
meses de Julho à Setembro de 2012, e que respeitaram os critérios de inclusão. A obtenção
dos dados se deu por meio de entrevista elaborada de forma semiestruturada. Esta pesquisa
obedeceu a pesquisa com seres humanos de acordo com a Resolução CNS Nº 196/96
respeitando o aspectos éticos e legais. A análise e discussão dos resultados foram realizados
através da saturação dos discursos das puérperas e foram agrupados e analisados através de
categoria temática emergindo as seguintes categorias: Conhecimento das puérperas sobre
depressão puerperal; Desconhecimento das puérperas acerca da depressão puerperal na
assistência pré-natal ; Orientações sobre depressão puerperal fornecida às puérperas pela ESF
durante a visita puerperal. Conclui-se que a maioria das puérperas não tinham conhecimento
sobre o termo depressão puerperal e sim depressão pós-parto, mesmo assim, demonstraram
um conhecimento superficial sobre a patologia, em relação às orientações durante as consultas
de pré-natal e visita puerperal pode-se observar a necessidade de mudança na abordagem dos
profissionais de saúde. Sugere-se uma melhor assistência a mulher durante o pré-natal e visita
puerperal por parte dos profissionais da saúde ampliando o olhar sobre suas necessidades
física e psicoemocional, favorecendo uma melhor qualidade de vida ao binômio mãe e filho. Autor(s) Francisca Erielma Braga Fernandes de Araújo Orientador(s) Alessandra Bezerra de Brito Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Depressão puerperal. Pré-natal. Orientações. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas acerca da importância do planejamento familiar no período puerperal (E1005) | Marílya Mikaelle Bernardo Torres | ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas acerca da importância do planejamento familiar no período puerperal (E1005)
Resumo
O puerpério é uma fase de adaptação para a mulher, onde ela tem que vivenciar diferentes
mudanças decorrentes da gestação. É este também, um período propício para discutir sobre
planejamento familiar visando instruí-la sobre a possibilidade de engravidar novamente em
um curto intervalo de tempo e os riscos aos quais estará exposta, com isso é importante
destacar a necessidade do uso de métodos contraceptivos desde o pós-parto. Diante disso,
tem-se como objetivo: analisar o conhecimento das puérperas sobre a importância e aspectos
do planejamento familiar no período puerperal. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de
caráter exploratório e abordagem qualitativa, que teve como cenário o Hospital e Maternidade
Santa Maria localizado no município de Araripina-PE e ocorreu nos meses de julho a agosto
de 2014. Contou como participantes vinte mulheres que estavam no período puerperal em
observação no referido hospital e que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Para
coleta de dados foi utilizada a entrevista semi-estruturada contendo perguntas subjetivas. Os
aspectos éticos e legais foram respeitados de acordo com o preconizado na Resolução 466/12,
assegurando desta forma, os direitos e deveres das participantes envolvidas. Os resultados
foram analisados e discutidos com base na categorização temática, sendo dividido em duas
partes: caracterização das participantes e categorização dos dados, esta última, foi apresentada
através das seguintes categorias: significado de planejamento familiar, aconselhamento no
pré-natal sobre planejamento familiar, finalidades dos métodos contraceptivos, método
elegido para uso no puerpério e responsável pela escolha, conhecimento e informações
cedidas sobre o método contraceptivo escolhido para uso no puerpério e dificuldades na
adesão ou uso dos métodos contraceptivos. Constatou-se que a maioria das mulheres
pesquisadas possui um conhecimento limitado acerca de planejamento familiar,
principalmente, no puerpério, e embora, praticamente todas elas tenham afirmado que
desejam utilizar algum contraceptivo no pós-parto, e até mesmo, já o tenham elegido, não
sabem informar ao certo se esse método pode realmente ser usado no período puerperal,
quando devem iniciá-los e nem quais efeitos secundários poderá vir a desencadear ao seu
bem-estar, com isso, comprova-se a veracidade das informações concedidas por as puérperas
ao afirmarem que não receberam orientações sobre planejamento familiar durante o pré-natal
e nem durante o período de internação na maternidade, destaca-se também que as dificuldades
vivenciadas por elas nem sempre estão evidentes. Em presença desses resultados, constatou-se
a carência nas ações educativas envolvendo essa temática, expondo as usuárias a situações
que desfavorecem o processo de promoção e prevenção a saúde. Conclui-se que, embora já
existam políticas públicas que ofereçam subsídios para assistência em planejamento familiar,
geralmente, estas não são postas em prática, necessitando serem repensadas, de modo que as
falhas e lacunas sejam sanadas, fornecendo aos sujeitos envolvidos recursos e informações de
qualidade para que possam tomar atitudes críticas e conscientes em relação a sua reprodução. Autor(s) Marílya Mikaelle Bernardo Torres Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2014 Palavra Chave Métodos contraceptivos. Planejamento familiar. Puerpério. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas acerca do autocuidado no puerpério em um bairro de Juazeiro do Norte-CE (E740) | Fernanda Patrícia Nogueira Dias | ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas acerca do autocuidado no puerpério em um bairro de Juazeiro do Norte-CE (E740)
Resumo
A pesquisa versa sobre o conhecimento e as dúvidas que as puérperas têm acerca do
autocuidado durante o puerpério, levando em conta as intercorrências vividas, como também,
quais os profissionais atuantes nesse período de grande importância e fragilidade para elas. O
presente estudo teve como objetivo averiguar o conhecimento das puérperas acerca do
autocuidado no puerpério. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, exploratória, com
abordagem qualiquantitativa. O estudo teve como cenário as residências das puérperas
cadastradas nas UBS do bairro Salesianos, situado na zona urbana da cidade de Juazeiro do
Norte-CE, onde abrangem as Estratégia Saúde da família (ESF): 15, 22, 37 e 38. A pesquisa
foi desenvolvida no mês de Fevereiro do ano de 2010. A população constitui-se de 20
puérperas cadastradas nas UBS já citadas. A amostra foi composta por 17 usuárias que se
encontram a partir do puerpério tardio. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se a
entrevista semi-estruturada, realizada durante a visita domiciliar onde as falas foram gravadas,
após seu consentimento. Utilizou-se para analise à técnica de categorização de dados através
das falas dos participantes. Com relação as variáveis quantitativas, estas foram apresentadas
na forma de tabelas. Os resultados foram analisados tomando-se como base a literatura pela
qual é respaldada a temática em estudo. Evidenciou-se ao traçar o perfil socioeconômico que
a maioria das participantes se encontram na faixa etária entre 18 a 22 anos, predominaram as
casadas, nível de escolaridade que prevaleceu foi o ensino médio completo, quanto a renda
familiar, ou essas tinham uma renda favorável, (maior que 1 salário mínimo) ou sobreviviam
com menos que esse valor. Com relação aos antecedentes gineco-obstétricos prevaleceram
principalmente as primigestas e o parto cesário. Na categoria, experiências vivenciadas
durante o puerpério, as intercorrências emocionais que mais se destacaram foram: Choro fácil,
tristeza, ansiedade e medo. Foi unânime o número de puérperas que sofreram alguma
alteração psicológica nessa fase. Quando se questionou a respeito de outras intercorrências, as
mais verbalizadas foram: mastite, infecção da ferida obstétrica (FO), pré-eclampsia e anemia.
As dúvidas citadas pelas participantes foram: Alimentação adequada, retorno às atividades da
vida diária e relação sexual, cuidados com as mamas. Sobre os conhecimentos adquiridos
acerca do autocuidado, todos relataram que aprenderam como cuidar do filho, mas não sobre
como cuidar de si mesma. Indiscutivelmente nota-se uma escassez de informações sobre o
autocuidado no puerpério. Os profissionais atuantes foram, principalmente, a enfermeira da
UBS, mas que a consulta puerperal acaba, muitas vezes, sendo confundida, ou melhor,
substituída pela consulta de puericultura. Portanto, ve-se a necessidade da prática educativa
voltada também para a puérpera com uma maior aproximidade e diálogo por parte do
profissional de saúde, inclusive o enfermeiro que é um profissional acima de tudo educador. Autor(s) Fernanda Patrícia Nogueira Dias Orientador(s) Juliana Fechine Braz de Oliveira Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Puerpério. Dúvidas. Autocuidado. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas em relação à contracepção em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na cidade de Barbalha-CE (E775) | Felipe Eufrosino de Alencar Rodrigues | ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas em relação à contracepção em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na cidade de Barbalha-CE (E775)
Resumo
O planejamento familiar é uma importante atividade a ser desenvolvida pelos profissionais de
saúde, porém deve ser lembrado já durante as consultas de pré-natal para que ao chegar no
puerpério a mulher tenha conhecimento suficiente para junto com o profissional de saúde
tomar a decisão de qual a melhor opção a ser usada como contracepção. Há algumas políticas
públicas como o Programa Saúde da Família (PSF) que ao prestar atenção à saúde da mulher
desenvolve o planejamento familiar na tentativa de diminuir os riscos de gestações
consecutivas. O interesse dessa pesquisa surgiu pelo fato da quantidade de mulheres que
desenvolvem gestações consecutivas, algumas com intervalo inter-parto menor que um ano,
trazendo complicações emocionais, físicas e psicológicas nas gestações, que podem trazer
danos à mãe e ao recém nascido. Teve como objetivo geral analisar o conhecimento das
puérperas em relação à contracepção no puerpério, no período pós-parto, em uma Unidade
Básica de Saúde (UBS) na cidade de Barbalha-CE e como objetivos específicos traçar o perfil
socioeconômico das puérperas, investigar como as mesmas adquirem as orientações dos
profissionais de saúde em relação à contracepção, conhecer suas dúvidas sobre com os
métodos contraceptivos e identificar qual o método anticoncepcional mais usado entre elas.
Trata-se de um estudo do tipo descritivo, com abordagem quantitativa e os dados foram
obtidos através de uma entrevista do tipo semi-estruturada, onde observou-se uma amostra de
35 puérperas (91,2% da população) que frequentavam a UBS da cidade de Barbalha-CE para
que as mesmas relatassem seus conhecimentos em relação a contracepção. Os dados foram
coletados no período de março a abril de 2010. A pesquisa revelou que a maioria das
puerperas entrevistadas tinha duvidas sobre qual método poderiam ou não usar durante o
período de amamentação, 15 entrevistadas (42,9%), não sabem que método não deve ser
usado e muitas sequer sabiam qual deveria usar. Essa pesquisa mostra que o contraceptivo
mais utilizado foi a mini-pílula citado por 20 entrevistadas (57,1%), e que durante a coleta de
dados algumas puerperas relataram e interrogaram se principalmente os (Anticoncepcionais
de Progestageno Isolado) APIs tinham relação direta com a quantidade e qualidade do leite
materno. Com isso pode-se observar que o conhecimento para muitas mães é deficiente em
relação à contracepção no pós-parto. Torna-se essencial a presença do profissional de saúde
intervindo com orientações a cerca do assunto e promover a educação em saúde para melhor
orientar a população como um todo diminuindo assim o número de gestações principalmente
entre a população mais jovem. Autor(s) Felipe Eufrosino de Alencar Rodrigues Orientador(s) Ana Paula Ribeiro de Castro Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Contracepção. Conhecimento. Puerpério. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas primíparas no cuidado com o recém nascido (E1492) | Amanda Rayane Alves | ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas primíparas no cuidado com o recém nascido (E1492)
Resumo
Ao se tornar mãe, a maioria das mulheres sentem medo e receio de não conseguirem cumprir
as tarefas necessárias com relação aos cuidados com seus filhos, seja por falta de conhecimento,
por habilidades ou dificuldades encontradas no puerpério, dessa forma elas acabam se sentindo
incapazes de oferecer bem estar para seus bebês, e isso pode gerar sérios problemas para ambos.
Para a equipe de enfermagem o cuidado com o RN se inicia logo após a primeira consulta de
pré-natal e se estende até o momento do parto, considerando as intercorrências inesperadas.
Este trabalho tem como objetivo geral investigar o conhecimento das puérperas primíparas no
cuidar com o recém-nascido. O estudo é do tipo descritivo exploratório respectivamente com
abordagem qualitativa e quantitativa. Foi realizado em UBSF´s do município de Juazeiro do
Norte, e a amostra ficou constituída com 14 puérperas primíparas em suas residências,
reservadamente e com total sigilo. O presente estudo aconteceu no período de 05 a 07 de
novembro de 2019. A técnica utilizada para a coleta de dados deu-se através de um questionário
com perguntas fechadas. Para análise e interpretação dos dados emergiram seis categorias
descritas consolidando a compreensão das informações oferecidas: 1º o conhecimento das
puérperas primíparas no exercício do cuidado com o seu bebê relacionado a amamentação; 2º
as dificuldades que as mães consideram já ter superado no cuidado com o RN; 3º através de
quem as mães recebem orientações sobre os cuidados com o seu bebê; 4º as dificuldades que
as mães tem diante do cuidado com o seu bebê; 5º como deve ser a dieta após o parto e 6º
quando deve-se ir ao pediatra pela primeira vez após a alta da maternidade. A pesquisa seguiu
de acordo com as recomendações da Resolução n°
466, de 12 de dezembro de 2012. Os
resultados apontaram positivamente quanto aos cuidados com o recém-nascido, a maioria das
entrevistadas seguem a forma correta e de acordo com as informações que lhes foram
repassadas durante a gestação nas consultas de pré-natal. Dessa forma o profissional enfermeiro
pode executar um papel fundamental participando e acompanhando as gestantes durante todo o
pré-natal, contribuindo como facilitador durante esse período, diminuindo assim as dificuldades
futuras que as puérperas primíparas encontrarão diante dos cuidados com o seu filho. Autor(s) Amanda Rayane Alves Orientador(s) Marlene Menezes de Souza Teixeira Ano de Publicação 2019 Palavra Chave Puérpera. Primípara. Recém-nascido. Gestante. Cuidados. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
O conhecimento das puérperas sobre o Aleitamento materno X Aleitamento artificial (E935) | Francisco Aldeci de França Sampaio Filho | ENFERMAGEM |
O conhecimento das puérperas sobre o Aleitamento materno X Aleitamento artificial (E935)
Resumo
A alimentação da criança começa após o nascimento, o aleitamento materno é o melhor
alimento a ser usado até os seis primeiro meses, ele isoladamente é capaz de nutrir
adequadamente a criança. Amamentação é um ato natural e fisiológico adequado para o
crescimento saudável. O aleitamento artificial só é recomendado caso a mãe possua alguma
patologia que não possa amamentar frente a uma doença infecciosa como a varicela, e herpes,
com lesões mamárias, tuberculose não tratada e infectada pelo HIV, entre outros. Este estudo
objetivou analisar o conhecimento das puérperas sobre o uso do aleitamento materno Vs
aleitamento artificial. Tendo como proposta metodológica, uma pesquisa de natureza
descritiva, exploratória com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada no HMSL, no
mês de setembro de 2012. A população foi com puérperas de RN vivos, que se encontrava no
local de pesquisa, a amostra foi composta por 10 puérperas que se enquadravam nos critérios
de inclusão da pesquisa. A entrevista foi individualizada no local da pesquisa, através de uma
entrevista semi-estruturada contendo cinco perguntas. Os dados obtidos foram submetidos a
uma estruturação criteriosa por métodos e analise de conteúdo. A pesquisa respeitou as
exigências da resolução 196/96 que regulamenta os aspectos éticos e legais das pesquisas com
seres humanos do Conselho Nacional de Saúde. A pesquisa revela que as mães estão
despreparadas para amamentar seus filhos, pois além de não ter as informações necessárias,
não sabem a prática de amamentar, falta passar conhecimento adequado desde seu pré-natal
até o puerpério. Está pesquisa torna-se relevante, porque, é favorável para as mães conhecer a
forma correta da amamentação. A presente pesquisa realizada tem contribuição de grande
importância para as mães, familiares, a sociedade, acadêmicos de enfermagem e profissionais
da área de saúde, podendo orientar sobre a amamentação, e alimentos complementares.
Concluímos que o conhecimento das mães sobre aleitamento materno, ainda é escasso, o que
reforça a importância desse projeto, visto que, o mesmo possibilita maior conhecimento do
aleitamento materno, proporcionando assim, redução nos índices de morbidade e mortalidade
infantil. Autor(s) Francisco Aldeci de França Sampaio Filho Orientador(s) Shura do Prado Arrais de Farias Ano de Publicação 2012 Palavra Chave Aleitamento materno. Assistência de enfermagem. Mães. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento de adolescentes sobre a importância do uso de métodos contraceptivos (E298) | Renata de Almeida Pinheiro Morais | ENFERMAGEM |
O conhecimento de adolescentes sobre a importância do uso de métodos contraceptivos (E298)
Resumo
A adolescência é uma fase marcada por mudanças tanto físicas como psicológicas.
Nesta fase os hormônios eclodem deixando fluir entre outras coisas, a sexualidade.
A manifestação dessa sexualidade pode expor o adolescente a uma gravidez
indesejada ou Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Em vista disso este
estudo buscou compreender o conhecimento de adolescentes sobre métodos
contraceptivos, descrevendo o perfil sócio demográfico, identificando quais métodos
contraceptivos conhecem e já fizeram uso, sugestões para facilitar o acesso às
Unidades Básicas de Saúde. O estudo foi do tipo descritivo com uma abordagem
quantitativa, e o instrumento de coleta de dados foi o questionário. Os sujeitos foram
adolescentes integrantes do ProJovem, programa desenvolvido pelo Centro de
Referência da Assistência Social (CRAS) da cidade de Juazeiro do Norte – Ceará. A
população foi de 30 adolescentes, ressaltando-se que conforme os critérios de
inclusão e exclusão a amostra contou com 19 adolescentes de ambos os sexos na
faixa etária entre 15 e 18 anos. Analisando os dados coletados constatou-se que a
maioria era do sexo feminino. A idade de inicio da vida sexual, onde dos dois
adolescentes que relataram ser ativo sexualmente, um encontrava-se na faixa etária
de 11 a 12 anos e é do sexo masculino e o outro na faixa etária de 17 a 18 anos, do
sexo feminino. Vale ressaltar que apesar de conhecer os métodos um (50%) desses
dois jovens afirmou não usar nenhum método. Referindo-se à forma como os jovens
buscam informações sobre o assunto em questão, as palestras estão em primeiro
lugar. Quanto ao conhecimento sobre métodos contraceptivos evidenciou-se que o
método mais conhecido entre os participantes é a camisinha masculina. Dentre as
sugestões dadas pelos adolescentes para facilitar seu acesso às Unidades Básicas,
as palestras foram as mais citadas. Mediante estes e outros resultados percebeuse que apesar da maioria da amostra ter conhecimento sobre métodos
contraceptivos, ainda é necessário haver divulgação do assunto usando uma
abordagem mais ampla, pois se observou também que a família não está entre as
primeiras opções para obter informação, sendo este também um dado que torna o
adolescente vulnerável. Autor(s) Renata de Almeida Pinheiro Morais Orientador(s) Keytiani Secundo Duarte Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Adolescente. Conhecimento. Métodos contraceptivos. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento de casais sobre os métodos contraceptivos, na Unidade Básica de Saúde 32, do município de Juazeiro do Norte-CE (E304) | Rebeca Lobo Tomás | ENFERMAGEM |
O conhecimento de casais sobre os métodos contraceptivos, na Unidade Básica de Saúde 32, do município de Juazeiro do Norte-CE (E304)
Resumo
O planejamento familiar é uma importante atividade de saúde, tendo como principal objetivo
proporcionar aos casais informações e meios necessários para que eles possam decidir de
forma livre e consciente sobre o número de filhos que desejam ter e quando querem tê-los. O
uso dos métodos contraceptivos dentro do programa de planejamento familiar é um assunto
cotidiano, sendo freqüente a abordagem dos temas, tais como gestação indesejada,
mortalidade materna e infantil, abortos, esterilização e outros métodos voltados à procriação.
O presente estudo tem como objetivo geral analisar o conhecimento dos casais sobre os
métodos contraceptivos, na unidade básica da estratégia saúde da família 32, do município de
Juazeiro do Norte-CE. Para isso, utilizou-se de uma pesquisa de natureza descritiva,
exploratória com abordagem qualitativa. O estudo foi desenvolvido na unidade básica da
estratégia de saúde da família 32, do bairro Pio XII, do município de Juazeiro do Norte-CE. A
população constituiu-se de casais cadastrados na unidade básica da estratégia saúde da família
32. Apresentando como amostra 14 casais. A definição do número de sujeitos do estudo foi
determinada pelo processo de saturação de dados. Como instrumento de coleta de dados,
utilizou-se um roteiro de entrevista com perguntas abertas onde foram executadas durante as
visitas domiciliares juntamente com uma agente comunitária de saúde da unidade. Foram
abordados dados sócio-demográficos, para caracterizar os participantes e o conhecimento
sobre o programa de planejamento familiar e sobre os métodos contraceptivos. Os aspectos
éticos da pesquisa foram respeitados, pois foi fornecido aos participantes um termo de
consentimento livre e esclarecido, assegurando o sigilo e anonimato dos sujeitos da pesquisa.
Foi utilizada a técnica de conteúdo para a organização dos dados, analisando primeiramente a
codificação dos sujeitos, para então serem observadas as qualidades que, por semelhança e
repetição, foram classificadas em categorias temáticas, onde constataram as reproduções das
respostas textuais provindas do roteiro de entrevistas, baseadas nos objetivos propostos. A
pesquisa foi avaliada pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados
demonstraram que os casais são alfabetizados, sendo este um fator contribuinte para viabilizar
aos mesmos receber informações sobre os métodos contraceptivos e realizar um planejamento
familiar adequado. A maioria dos casais sabia de que se tratava o planejamento familiar, mas
ainda possuem algumas dúvidas. A principal fonte de informação adquirida pelos casais é a
unidade básica da estratégia saúde da família. Os métodos contraceptivos que os casais
conhecem e que utilizam, podemos observar que são apenas os ofertados na unidade que são
cadastrados, relatados por eles que são os anticoncepcionais oral e injetável e o preservativo
masculino, com exceção de uma pequena porção de casais que citaram o dispositivo
intrauterino. Sobre o acesso dos casais aos métodos contraceptivos, todos tinham acesso na
unidade que são cadastrados, sendo ofertado pela unidade apenas alguns métodos de acordo
com os relatos dos mesmos. Quanto à organização da atenção prestada aos casais, ainda há
um caminho a percorrer para que seja possível garantir-lhes informações e tecnologias para o
exercício de suas escolhas reprodutivas. Autor(s) Rebeca Lobo Tomás Orientador(s) Adalberto Cruz Sampaio Ano de Publicação 2010 Palavra Chave Casal. Métodos contraceptivos. Conhecimento. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento de estudantes do ensino médio sobre o exame papanicolau (E1034) | Janyelle Pereira da Cruz | ENFERMAGEM |
O conhecimento de estudantes do ensino médio sobre o exame papanicolau (E1034)
Resumo
O câncer de colo do útero e considerado um grande problema de saúde pública no Brasil, a
sua incidência é muito elevada. O objetivo dessa pesquisa foi analisar o nível de
conhecimento de estudantes do ensino médio de uma Escola pública a respeito do exame
Papanicolau. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, a coleta de
dados ocorreu na Escola Nelson Araújo, no distrito de Timorante, no período de Fevereiro á
Maio 2015. Participaram da pesquisa 17 mulheres com faixa etária acima de 18 anos. Optouse como instrumento para coleta de dados foi um questionário, obedecendo a Resolução
N°196/96 do conselho nacional de saúde. Posteriormente os dados foram analisados e
interpretados através de gráficos e tabela. Os principais resultados encontrados foram:
estudantes na faixa etária de 18 a 22 anos com 3 (76%); 9 (53%) consomem bebidas,
17(100%) são tabagista;17 (100%) são católicas; 9(53%) têm renda de um salário mínimo.
Sobre o conhecimento do exame Papanicolau, observou-se que 11 (65%) mulheres relataram
que já ouviram falar do exame e que tem conhecimento a respeito, 4 (23%) já ouviram falar
do exame mas não tem conhecimento, 2(12%) nunca ouviu falar do exame. Sobre a realização
do exame Papanicolau 8 (47%) sabem como é realizado o exame e 9 (53%) disseram que não
sabe como é realizado. Sobre a importância do exame Papanicolau, 11(65%) relataram ter
conhecimento sobre a importância do exame, e 6 (35%) não tem nenhum conhecimento sobre
o mesmo. Em relação à frequência com que é realizado o exame: 2 (12%) mulheres citaram a
cada 6 meses ; anualmente e a cada 2 anos correspondem ao mesmo percentual 2(6%), já as
que nunca realizaram o exame 13 (76%). As mulheres que já se submeteram ao exame
Papanicolau: 13(76%) nunca submeteu ao exame, 4 (24%) já realizam o exame. Dentro das
variáveis relacionado a principal fonte de informação sobre o exame observou-se que 8(47%)
foi através da rádio e TV; 7(41%)através de amigos e familiares e somente 2(12%) na Escola.
Conclui-se que ainda há um desconhecimento em relação à importância e realização do
exame Papanicolau. Sabe-se que o câncer de colo uterino ainda é um grande problema de
saúde pública, ocasionando grande impacto no processo de adoecimento. Essa pesquisa
propõe a abordagem de estratégias sensibilizadoras que possam contribuir para a promoção a
saúde da mulher especialmente dentro do contexto educacional. Espera-se com essa pesquisa
proporcionar a sociedade de forma geral um conhecimento prévio sobre a temática em
questão. Autor(s) Janyelle Pereira da Cruz Orientador(s) Alessandra Bezerra de Brito Ano de Publicação 2015 Palavra Chave Exame papanicolau. Conhecimento. Câncer de colo do útero. Curso ENFERMAGEM |
O conhecimento de estudantes do sexo masculino, acerca do HPV em uma instituição de ensino superior em Juazeiro do Norte-CE (E1363) | Ellimar Pereira Lima | ENFERMAGEM |
O conhecimento de estudantes do sexo masculino, acerca do HPV em uma instituição de ensino superior em Juazeiro do Norte-CE (E1363)
Resumo
Dentre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), o Papilomavírus Humano (HPV) é
uma das mais frequentes entre os jovens devido à prática sexual precoce e a falta de
informação, estando o homem diretamente ligado à cadeia epidemiológica do vírus como
portador e transmissor. Dessa forma, a IST por HPV é considerada um problema de saúde
pública diante do reconhecimento de sua associação com lesões pré-malignas e cânceres
cervicais. O objetivo do estudo foi verificar o nível de conhecimento de alunos universitários
do curso de enfermagem, sobre os fatores relacionados à infecção pelo vírus do HPV,
averiguar o conhecimento relacionado acerca da transmissão, prevenção e tratamento do
mesmo e identificar os fatores de risco relacionados a patologia. Trata-se de uma pesquisa de
caráter descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, realizada em uma instituição de
ensino superior de Juazeiro do Norte CE, no período de fevereiro a novembro de 2018.
Participaram da pesquisa 20 universitários do sexo masculino, maiores de 18 anos que
estavam cursando do 1º ao 9º semestre do curso de enfermagem, respeitando os critérios de
inclusão e exclusão da amostra. A mesma atendeu as normas estabelecidas pela resolução nº
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O instrumento para coleta de dados foi a
entrevista semiestruturada, a análise se deu por meio da análise de conteúdo, a qual foi
apresentada em categorias temáticas e confrontadas com a literatura pertinente. Diante do
exposto e visando facilitar a compreensão dos resultados obtidos, os mesmos estão divididos
em duas etapas, de modo que a primeira retrata o perfil sócio demográfico dos participantes,
encontrando-se a maioria na faixa etária de 18 a 29 anos, solteiros e sem filhos, de cor parda
ou branca, religião católica predominantemente, com renda média de dois a três salários
mínimos e residindo em casa própria. A segunda etapa refere-se as categorias temáticas, de
modo que três foram evidenciadas, sendo: 1. Associação do HPV a IST; 2. Identificação dos
fatores de risco e o conhecimento sobre as formas de transmissão e prevenção do HPV; 3.
Conhecimento inadequado e insuficiente acerca do tratamento do HPV. Os resultados
apontam que a maior parte dos participantes tem conhecimento superficial referente a
informações adequadas a respeito do Papiloma Vírus Humano, pois poucos souberam a
definição, bem como formas de prevenção, transmissão e tratamento. Essa lacuna poderá
levar à consequências negativas no decorrer da trajetória acadêmica e, também da vida
pessoal. Diante, desses fatos, faz-se necessário de maneira urgente o desenvolvimento de
estratégias, que favoreçam os jovens a minimizar as formas de contágio por meio de uma
melhor assistência no que diz respeito à saúde dos mesmos, proporcionando uma assistência
na prevenção não somente do HPV, mas também de outras infecções sexualmente
transmissíveis. Autor(s) Ellimar Pereira Lima Orientador(s) Kátia Monaisa de Sousa Figueiredo Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Papilomavírus Humano (HPV). Conhecimento. Transmissão. Curso ENFERMAGEM |