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Educação em saúde para pais e cuidadores acerca de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho: uma revisão bibliográfica (E1912) | Ana Beatriz Coêlho | ENFERMAGEM |
Educação em saúde para pais e cuidadores acerca de desobstrução de vias aéreas por corpo estranho: uma revisão bibliográfica (E1912)
Resumo
O engasgo recebe um termo técnico denominado OVACE (Obstrução de Vias Aéreas por Corpo
Estranho) no qual ocorre o bloqueio das vias aéreas superiores causado por alimentos ou até
mesmo objetos de pequeno porte, resultando em uma respiração interrupta e podendo ser
apontado como parcial ou severo. O estudo objetivou descrever segundo a literatura pesquisada
qual a conduta que os pais/cuidadores estão realizando frente a crianças que sofreram OVACE.
Desse modo, optou-se por realizar uma revisão bibliográfica com abordagem qualitativa, visto
que requer uma visão de como os pais e cuidadores lidam mediante obstrução de vias aéreas
em crianças, buscando assim identificar como e quais os cuidados são dirigidos à essas crianças.
Para selecionar a amostra, usou-se critérios de inclusão e exclusão, sendo os de inclusão: texto
completo, de livre acesso, na língua português, espanhol e inglês e dos últimos dez anos. Os
critérios de exclusão foram: artigos de revisão de qualquer natureza, duplicados e que não se
relacionem com a temática e objeto de estudo. A busca foi realizada entre os meses de agosto
à setembro de 2023, com levantamento na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com os seguintes
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): obstrução, vias aéreas, lactente e primeiros socorros,
associados com o operador booleano “AND”. Quanto aos resultados, evidenciou-se o relato dos
pais e cuidadores no enfrentamento ao engasgo em crianças, percebeu-se as fragilidades e
potencialidades dos mesmos acerca desta problemática, bem como identificou-se as ações
realizadas frente à compressão abdominal. Infere-se que é preciso expandir a assistência e
abordagem ofertada para o desenvolvimento de ações diante à criança engasgada, tanto no
domicílio ou em escolas e, de modo geral externo ao ambiente da saúde, como nas redes de
saúde propriamente ditas também. Pois, é importante que a sociedade civil, juntamente com a
equipe multiprofissional sejam capazes de realizar a desobstrução de vias aéreas em tempo
oportuno, isso se faz por meio de treinamento ou informações repassadas no momento que a
mãe inicia o pré-natal para diminuição de mortalidade por engasgo, bem como por meio de
cursos básicos de primeiros socorros, os quais deveriam ser ofertados no ensino básico. Autor(s) Ana Beatriz Coêlho Orientador(s) Katia Monaisa Figueiredo Medeiros Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Obstrução. Vias aéreas. Lactente. Primeiros socorros. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Educação em saúde: a percepção dos enfermeiros na Estratégia Saúde da Família (E50) | Selene Maria Pereira e Silva | ENFERMAGEM |
Educação em saúde: a percepção dos enfermeiros na Estratégia Saúde da Família (E50)
Resumo
A educação em saúde é uma forte ferramenta de valorização dos contextos sociais,
econômicos e culturais da comunidade, quando realizada dentro da perspectiva da
promoção da saúde, tendo o profissional enfermeiro grande importância no
desenvolvimento desta prática, uma vez que estes são constantemente chamados a
desenvolver ações desta natureza. Os objetivos deste estudo foram conhecer a
percepção dos enfermeiros vinculados à estratégia saúde da família sobre a
educação em saúde em Juazeiro do Norte-Ce; identificar as práticas de Educação
em Saúde desenvolvidas pelo enfermeiro da Estratégia Saúde da Família; verificar
os métodos utilizados pelos enfermeiros para realizar as ações de Educação em
Saúde e Identificar as potencialidades e fragilidades das práticas de educação
desenvolvidas na Estratégia Saúde da Família. O estudo foi descritivo de
abordagem qualitativa, utilizando-se o método de análise temática. A coleta de
dados deu-se por meio do questionário, que era constituído de questões abertas e
fechadas, onde foram questionados 10 enfermeiros da Estratégia Saúde da Família
no período de setembro e outubro de 2009 no distrito IV da cidade de Juazeiro do
Norte – CE. Dos resultados obtidos, foram abstraídas cinco categorias e algumas
subcategorias: Número de participantes que desenvolvem ações de educação em
saúde e classificaram em fácil ou difícil; Concepção Sobre Educação em Saúde
(Estratégia de prevenção de doenças; Orientação para a mudança de hábitos;
Capacitação da comunidade) Atividades de Educação em Saúde desenvolvidas na
estratégia saúde da família (Ações pontuais; Temas desenvolvidos) Métodos
Utilizados; Dificuldades e Alcances na Realização do Trabalho. Pode-se concluir que
todos os profissionais realizam educação em saúde, porém a grande maioria ainda
percebe esta prática dentro de uma perspectiva bastante tradicional. Outros
percebem dentro de uma perspectiva mais atual, ampla, de empoderamento da
comunidade. Assim espera-se que esse trabalho possa provocar, junto aos
profissionais enfermeiros, uma reflexão a respeito do tema na prática, de modo que
estes construam um novo olhar sobre a educação em saúde, pautado numa relação
de respeito e valorização do saber popular. Autor(s) Selene Maria Pereira e Silva Orientador(s) Polyanne Maria de Araújo Coimbra Ano de Publicação 2009 Palavra Chave Educação em saúde. Promoção de saúde. Estratégia Saúde da Família. Enfermeiros. Curso ENFERMAGEM |
Educação em saúde: contribuição da enfermagem para cuidadores de pacientes com AVE (E1193) | Cicera Raniele Vieira de Souza | ENFERMAGEM |
Educação em saúde: contribuição da enfermagem para cuidadores de pacientes com AVE (E1193)
Resumo
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é determinado como uma ausência súbita da função
cerebral, em decorrência da incapacidade de suprimento sanguíneo para uma determinada
região cerebral. Sendo classificado como AVE isquêmico (AVE-I) e AVE hemorrágico
(AVE-H), para o qual a instalação de uma série de déficits neurológicos, e com isso uma
diminuição da qualidade de vida dos pacientes, tornando-os dependentes de outras pessoas.
Assim, os profissionais da rede de atenção básica em assistência domiciliar, deve possibilitar
ao cuidador que manifeste as próprias dificuldades, para que o profissional possa elaborar as
estratégias do cuidado domiciliar. Este estudo, teve como objetivo analisar a contribuição do
papel educativo do enfermeiro aos cuidadores/familiares de pessoas com AVE, em ESF. Tem
como proposta metodológica uma pesquisa qualitativa, caracterizada como sendo descritiva,
sendo realizada nas Estratégias Saúde da Família, em Araripina-PE, Brasil, com os
enfermeiros das ESF. A coleta de dados foi realizada nos meses de setembro e outubro de
2016, com amostra total de 17 profissionais de enfermagem, selecionados mediante critérios
de inclusão e exclusão. Como instrumento de coleta foi utilizado um questionário com
perguntas abertas, analisados a partir da técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo
(DSC). Nesse estudo, foi assegurado o cumprimento das normas para pesquisas envolvendo
seres humanos presente na resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS),
assegurando o pudor, privacidade, a não maleficência, beneficência e autonomia.
Primeiramente, se caracterizou a amostra por indicadores sociodemográficos como: idade,
sexo, tempo de serviço na ESF e nível de escolaridade. Os discursos foram organizados por
categorias temáticas: medidas estratégicas de promoção da educação em saúde para o
cuidador; estratégias para minimizar a sobrecarga do cuidador; desafios que o profissional de
enfermagem enfrenta ao realizar educação em saúde junto ao cuidador do portador de AVE.
Conclui-se que, os profissionais de enfermagem detém dos conhecimentos para realizarem
assistência ao cuidador/familiar, porém, precisam de suporte e apoio através de novas
estratégias mais consolidadas de promoção e educação da saúde. Ressaltando que, faz-se
necessário a busca por mais programas de apoio para o cuidador, para que o mesmo possa
realizar com maior segurança e efetividade assistência ao paciente. Autor(s) Cicera Raniele Vieira de Souza Orientador(s) Woneska Rodrigues Pinheiro Ano de Publicação 2016 Palavra Chave Enfermagem. AVE. Cuidador. Estratégia de Saúde da Família. Curso ENFERMAGEM |
Educação em saúde: desafios e dificuldades enfrentados por acadêmicos de enfermagem (E1848) | Bianca Maria de Jesus Brito | ENFERMAGEM |
Educação em saúde: desafios e dificuldades enfrentados por acadêmicos de enfermagem (E1848)
Resumo
A educação em saúde tem como foco principal que o indivíduo seja capaz de se tornar
protagonista na melhoria da sua saúde, mas é necessário que esse método busque complementar
com os saberes populares para que possa atingir seu êxito. E o enfermeiro tem um grande papel
na execução desse método como educador, por isso é necessário que desde a graduação os
acadêmicos se apropriem e realizem essas atividades. Nesse entendimento, torna-se
imprescindível pesquisar a respeito das dificuldades enfrentadas pelos acadêmicos antes e
durante a educação em saúde e como conseguiriam solucionar, visto que precisam estar aptos
para realizar tal atividade ao final da formação. O estudo objetivou identificar os desafios
enfrentados pelos acadêmicos de enfermagem na implementação de práticas relacionadas à
educação em saúde. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e de
levantamento. A amostra foi composta por 60 acadêmicos de uma Instituição de Ensino
Superior privada no interior do Ceará. Entretanto, usou como critérios de inclusão: acadêmicos
de enfermagem devidamente matriculados na instituição e que já realizaram educação em
saúde. Foram excluídos os acadêmicos que não estavam matriculados na instituição, bem como
os que ainda não implementaram educação em saúde. Ao final, 39 acadêmicos de enfermagem
contemplaram os requisitos. A coleta de dados ocorreu no mês de abril de 2023. Para coleta
foi utilizado um questionário disponibilizado no Google Forms e enviado pelo WhatsApp,
usando como intermédio representantes de salas e atuais presidentes das ligas acadêmicas. Os
dados foram analisados e organizados no programa Word por meio de gráficos e tabelas. De
acordo com os dados obtidos, em relação ao perfil dos acadêmicos nota-se que 36% são do 10°
semestre, 51,3% estavam na faixa etária de 18 a 23 anos, 28% não moravam na região que a
Instituição de Ensino está localizada, 51,3% não trabalhavam, 74,4% não participavam de ligas
acadêmicas e 82,1% não faziam parte de projetos de extensão voltados a educação em saúde.
Quanto às adversidades enfrentadas durante a implementação das ações, 51% negaram sentir
dificuldades e 49% afirmaram sentir. Dos discentes que afirmaram ter dificuldades, 42%
elencaram a falta de adesão do público-alvo durante o processo educativo. Em relação a atitude
dos acadêmicos frente às dificuldades a maioria, cerca de 15,8%, afirmaram que treinar e
estudar acerca da temática é uma medida eficaz para superar as dificuldades. Conclui-se que
analisar as dificuldades diante da perspectiva dos discentes contribui na melhoria ou elaboração
de novas metodologias para a redução das adversidades. Ademais, sugere-se que os professores
influenciem os acadêmicos desde o início no envolvimento em ligas e projetos de extensão, já
que são umas das principais portas de entrada para realizar ações educativas, bem como essas
duas atividades extracurriculares promovam ações visíveis que incentivem as inscrições dos
discentes e que não fiquem retidas somente ao meio digital, bem como novos estudos sejam
feitos acerca da temática. Autor(s) Bianca Maria de Jesus Brito Orientador(s) Elainy Fabrícia Galdino Dantas Malta Ano de Publicação 2023 Palavra Chave Educação em saúde. Enfermagem. Acadêmico. Curso ENFERMAGEM Baixar tcc |
Educação em saúde: o trabalho do educador na sexualidade de jovens com deficiência intelectual (E51) | Lidiany Dalicy de Lima e Silva | ENFERMAGEM |
Educação em saúde: o trabalho do educador na sexualidade de jovens com deficiência intelectual (E51)
Resumo
Sendo a sexualidade comum a todos, por meio da educação podem-se evitar doenças
sexualmente transmissíveis assim como gravidez não planejada. Sabendo da dificuldade ainda
encontrada pelos professores em administrar aulas sobre sexualidade imaginam-se que estas
sejam ainda maiores nas aulas ministradas a pessoas com deficiência intelectual, não só pelo
preconceito, mas como os anseios em se tratar de tais assuntos. O estudo em questão é
descritivo de abordagem qualitativa, realizado na Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE) da cidade de Juazeiro do Norte - CE. A coleta de dados foi realizada no
mês de abril do ano de 2013, onde fizeram parte da pesquisa os professores que ensinam nesta
instituição. O sujeito foi constituído por 10 educadores. Utilizou-se um questionário semiestruturado para a coleta de dados. A análise dos dados foi realizada mediante análise de
conteúdo. A pesquisa seguiu os aspectos éticos e legais da Resolução 196/96. Teve como
objetivo geral conhecer o trabalho do educador na educação em saúde sobre sexualidade a
jovens com deficiência intelectual. As atividades pedagógicas propostas através da leitura de
textos, rodas de conversa, recortes, colagens, e outros, incentivam a socialização e interação
dos alunos facilitando o aprendizado. A observação é o critério mais utilizado para avaliação
do aprendizado através das mudanças de comportamento dos alunos e a maior dificuldade
encontrada em se aplicar as atividades pedagógicas é a diversidade do nível cognitivo e
capacidade de assimilação de cada aluno juntos numa mesma sala de aula. A captação dos
alunos é tida através da exposição de suas opiniões, interesse pela temática, por suas atitudes e
comportamento. Os educadores pensam positivamente sobre o aprendizado dos alunos
deixando-os à vontade para debater e esclarecer dúvidas. Imbuídos nesse pensamento os
entrevistados encontram-se satisfeitos com as atividades metodológicas aplicadas ressaltando
que necessitam ampliar seus conhecimentos e que a instituição necessita da aquisição de
novos recursos pedagógicos para a melhoria desse trabalho. Constatou-se que o objetivo de se
buscar satisfatoriedade das atividades aplicadas é parcialmente atingido pela diversidade do
nível cognitivo e pelas limitações e capacidades de cada aluno o que torna o aprendizado um
processo contínuo. Nota-se, portanto, através desta pesquisa, que é importante diversificar os
recursos e tornar dinâmicas as atividades em sala de aula para que se facilite o trabalho do
educador e consequentemente o aprendizado dos alunos sobre sexualidade. Autor(s) Lidiany Dalicy de Lima e Silva Orientador(s) Ana Karla Cruz de Lima Sales Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Deficiência intelectual. Sexualidade. Educação em saúde. Curso ENFERMAGEM |
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: percepção dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (E946) | Henrique dos Santos Saraiva | ENFERMAGEM |
EDUCAÇÃO EM SAÚDE: percepção dos enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (E946)
Resumo
A educação em saúde objetiva capacitar os indivíduos e/ou grupos buscando o progresso nas
condições de saúde da população. O presente estudo teve como objetivo geral: Verificar a
percepção dos enfermeiros da estratégia de saúde da família do município de Exu-PE em
relação à prática da educação em saúde na atenção básica. E como objetivos específicos:
Traçar o perfil profissional dos enfermeiros atuantes na ESF; Identificar o conceito de
educação em saúde na concepção dos enfermeiros; Elencar as principais dificuldades no
processo de educação em saúde na atenção básica pelos enfermeiros; Descrever como os
enfermeiros vivenciam a educação em saúde em suas estratégias de saúde da família. Trata-se
de um estudo exploratório, descritivo de abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada nas
Estratégias de Saúde da Família da Cidade de Exu – PE. A pesquisa foi desenvolvida no
período de Janeiro a Novembro 2013, sendo de Janeiro a Junho 2013 elaboração do projeto de
pesquisa e Agosto a Novembro foi coletados dados para conclusão da pesquisa. A amostra foi
composta por oito enfermeiros que atuam nas unidades de Estratégia Saúde da Família
vinculadas ao município em estudo, sendo coletados os dados através de uma entrevista
através de um roteiro previamente estruturado, a qual foi gravada em um aparelho de
gravação digital, mediante autorização prévia do participante. Os dados coletados foram
analisados e apresentados através de categorias temáticas, seguindo-se etapas que
organizaram a ideia do conteúdo, como leitura compreensiva do conjunto do material
selecionado. A pesquisa foi envida ao Comitê de Ética e Pesquisa – CEP, através da
Plataforma Brasil. Os resultados mostram que os pesquisados referiam conhecer a Educação
em Saúde, apontado sua definição: Ações voltadas para orientação da população/comunidade
abrangida por determinada ESF, entre outras; todos os enfermeiros promovem a educação em
saúde na respectiva ESF onde atua, sendo que em sua maioria os mesmo desenvolvem apenas
palestras, pois a falta de recurso dificulta a promoção da educação em saúde. Como fatores
que dificultam a promoção da Educação em Saúde obteve-se a adesão dos usuários de forma
espontânea, espaço físico limitado o que impossibilita este processo com grupos maiores.
Após expor suas dificuldades os entrevistados apontaram a importância da educação em saúde
nas ESF, a qual referiram ser de suma importância, visto que o usuário que tem acesso a
informação e faz uso dela irá se cuidar mais, e consequentemente adoecerá menos. Todos os
profissionais entrevistados queixaram-se da falta de investimento dos gestores na promoção
da educação em saúde, dificultando assim o trabalho dos enfermeiros, sendo a ESF utilizada
apenas como forma de busca terapêutica e não preventiva. Autor(s) Henrique dos Santos Saraiva Orientador(s) Woneska Rodrigues Pinheiro Ano de Publicação 2013 Palavra Chave Educação em saúde. Estratégia de Saúde da Família. Enfermeiro. Curso ENFERMAGEM |
Educação em saúde: um olhar da equipe multidisciplinar na atenção primária (E1388) | Tallys Iury de Araújo | ENFERMAGEM |
Educação em saúde: um olhar da equipe multidisciplinar na atenção primária (E1388)
Resumo
As práticas educativas em saúde são fundamentais no processo de trabalho das equipes da
Atenção Primária à Saúde (APS), sendo desenvolvidas, sobretudo, com base no
compartilhamento de informações e na persuasão, com ênfase em adoecimentos. O estudo
tem como objetivo geral conhecer a ótica da equipe multiprofissional sobre educação em
saúde na atenção primária, e como objetivos específicos, caracterizar o perfil
sociodemográfico dos participantes do estudo, descrever os momentos que realizam educação
em saúde, verificar as dificuldades e facilidades encontradas para adoção de práticas de
educação em saúde e identificar as estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde frente ao
desenvolvimento da educação em saúde. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com
abordagem qualitativa. O estudo foi desenvolvido em Unidades Básicas de Saúde da Família
(UBASF), no município de Juazeiro do Norte – Ceará. A pesquisa foi realizada entre os meses
de fevereiro a novembro de 2018. A pesquisa foi constituída por 11 (onze) profissionais da
área de saúde da família, sendo 7 (sete) enfermeiros, 1 (um) médico e 3 (três) odontólogos,
após adotados os critérios de inclusão e exclusão. O instrumento utilizado foi um roteiro de
entrevista semiestruturada. Como método de apresentação de resultados qualitativos, a
categorização das falas. A pesquisa respeitou a Resolução Nº 466/12. De acordo com os
resultados obtidos, em relação à caracterização sociodemográfica dos participantes da
pesquisa, observou-se que 73.2 % (n=8) possuíam idade na faixa etária compreendida entre
31 a 50 anos, 81.8 % (n=9) dos participantes eram do sexo feminino, 64% (n=7) casados, 64%
(n=7) eram enfermeiros, 46% (n=5) tinham acima de 12 anos de tempo de formação e 64%
(n= 7) entre 1 a 4 anos de tempo de serviço na unidade. Quanto aos momentos que realizam
educação em saúde, as falas dos entrevistados apontaram ser no consultório, em atendimentos
aos pacientes, nas salas de esperas, em rodas de conversas, palestras e reunião. No que tange
as dificuldades e facilidades encontradas para adoção de práticas de educação em saúde, foi
citado a falta de recursos materiais como maior obstáculo, e como facilidades a parceria com
a gestão e adesão da população, demonstrando sempre interesse e disponibilidade em
participar, diante da temática abordada. Segundo as estratégias utilizadas pelos profissionais
de saúde frente ao desenvolvimento da educação em saúde. Dessa forma, conclui-se que a
educação em saúde é uma das principais portas de entrada para o desenvolvimento da
promoção em saúde de forma equânime e integral. Autor(s) Tallys Iury de Araújo Orientador(s) Andréa Couto Feitosa Ano de Publicação 2018 Palavra Chave Educação em saúde. Equipe multidisciplinar. Sistema Único de Saúde. Curso ENFERMAGEM |
Educação farmacoterapêutica para gestantes: conhecimento popular, automedicação e sistematização de riscos (MS11) | Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça | PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU |
Educação farmacoterapêutica para gestantes: conhecimento popular, automedicação e sistematização de riscos (MS11)
Resumo
A gravidez é uma condição que envolve adaptações importantes em vários sistemas
fisiológicos, o que possibilita o desenvolvimento fetal. O uso inadequado de medicamentos e
plantas medicinais na gestação pode acarretar riscos de toxicidade para a mãe e o feto. Destacase que, no Nordeste brasileiro, o uso popular de plantas para tratamento de enfermidades e
sintomas indesejados, é um hábito comum, transmitido por saberes populares de forma
empírica. Portando, a atenção básica, torna-se propicia para uma proposta baseada em aprender
e ensinar que envolva a transformação de práticas profissionais e que impacte o atendimento às
gestantes, considerando o seu saber popular. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento
sobre o uso de plantas medicinais em um grupo de gestantes, a fim de construir uma
farmacopeia direcionada à educação farmacoterapêutica para gestantes. Trata-se de uma
pesquisa ação, exploratória com abordagem quali-quantitativa da qual participaram 83
gestantes atendidas em uma estratégia de saúde de Juazeiro do Norte-CE. Elas foram
submetidas a aplicação de um questionário semiestruturado avaliando o perfil
sociodemográfico, histórico gestacional e conhecimentos sobre o uso de plantas medicinais na
gestação associado a um diário de bordo. Após a coleta foi feita a análise de risco em confronto
as evidências. As gestantes apresentaram idade média de 24,6 anos e idade gestacional média
de 26.4 semanas. Dentre as participantes, 39,6% estavam na segunda gestação, 75,9% não
relataram aborto, 62,65% moravam com até 3 pessoas na mesma residência, 57,83% possuíam
renda familiar de até 1 salário-mínimo. Com relação ao conhecimento e uso de plantas de
medicinais, 97,59% afirmam que já utilizaram e continuam usando plantas na gestação atual,
54,21% acreditam que seu uso não faz mal na gestação, 73,49% tomam para amenizar os
sintomas indesejados. Quanto ao modo preparo, destaca-se o uso de chás (67,47%) preparados
por infusão (71,15%) das folhas (43,79%). As plantas mais citadas foram: camomila, ervacidreira, capim santo, boldo, cebola branca e hortelã. Na análise dos riscos, todas apresentavam
toxicidade fetal, com exceção da cebola branca. Embora as gestantes apresentem conhecimento
satisfatório com relação aos efeitos terapêuticos das plantas, elas não se atentaram para os riscos
de uso destes produtos na gestação. Nota-se que para 83,13% das gestantes, o uso de plantas é
influenciado pela cultura familiar, sendo que 55,42% as adquirem de cultivo próprio. No
entanto, a maioria das gestantes não entendem o uso de plantas sem indicação médica como
prática de automedicação. Além disso, 65,06% das gestantes relataram o uso de medicamentos
como antianêmicos e analgésicos/antipiréticos, geralmente obtidos por prescrição médica.
Conclui-se que as gestantes acreditam que as plantas medicinais ingeridas na gestação não
causam efeitos nocivos por serem de origem natural, o que contribui para a automedicação.
Destaca-se a importância do diálogo entre o saber popular e o conhecimento científico na
construção de uma educação terapêutica que previna problemas relacionados ao uso de produtos
terapêuticos na gestação. Nesta perspectiva, os dados desta pesquisa resultaram na construção
de um produto educacional denominado farmacopeia educativa on-line (endereço:
www.farmacopeiaeducativa.com.br) de acesso livre e gratuito abordando um material didático
visando minimizar o uso de problemas relacionados ao consumo de plantas medicinais para fins
terapêuticos na gravidez. Espera-se que os dados sobre o uso de plantas medicinais por
gestantes obtidos neste estudo contribuam para uma melhor compreensão da cultura popular no
cariri cearense, bem como para o desenvolvimento de práticas educativas que melhorem a
atenção em saúde para gestantes. Autor(s) Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça Orientador(s) Jaime Ribeiro Filho Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Automedicação. Educação terapêutica. Farmacopeia. Gestantes. Plantas medicinais. Curso PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU Baixar tcc |
Educação farmacoterapêutica para gestantes: conhecimento popular, automedicação e sistematização de riscos (PTT11) | Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça | PRODUTO TÉCNICO TECNOLÓGICO |
Educação farmacoterapêutica para gestantes: conhecimento popular, automedicação e sistematização de riscos (PTT11)
Resumo
O construto desse produto educacional foi a criação de um site público elaborado a partir da
pesquisa exploratória intitulada “Educação farmacoterapêutica para gestantes: conhecimento
popular, automedicação e sistematização de riscos”, realizada como resultado da Dissertação
de Mestrado Profissional em Ensino em Saúde vinculado ao Programa de Pós-graduação em
Ensino em Saúde do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio. A construção do site desenvolveu-se nos meses de maio a julho de 2021, sendo embasada no conhecimento das gestantes sobre o
uso de plantas medicinais na comunidade em que viviam, assim como buscou levantar o
conhecimento sobre o uso das plantas medicinais, o que elas consomem e para que elas
consomem. O site foi nomeado com Farmacopeia Educativa e encontra-se disponível em:
www.farmacopeiaeducativa.com.br. o site foi organizado para uma exploração de forma
acessível na busca das informações, na página inicial apresenta-se um panorama geral sobre o
site para os visitantes e além de links relacionados para fortalecer as informações disponíveis
no site relacionados a temática do estudo. Uma aba relacionada aborda sobre a farmacopeia
educativa justificando sua criação e apresentando os pesquisadores. Na aba gestação encontra-se informações sobre o processo gestacional, circulação placentária e a relação com o uso de
produtos com ação medicamentosa, educação em saúde para as gestantes. Uma aba que
demonstra as plantas medicinais evidenciadas nessa presente pesquisa expondo a foto da planta,
nome popular e científico, indicações, efeitos terapêuticos por via oral e o risco na gestação.
Um espaço para iniciar um chat para que os visitantes possam interagir com mensagens e
dúvidas. Portanto, este site buscou demonstrar os resultados encontrados nesse estudo e assim
poder disseminar essas informações para visitantes interessados na temática. Autor(s) Rejane Cristina Fiorelli de Mendonça Orientador(s) Jaime Ribeiro Filho Ano de Publicação 2021 Palavra Chave Automedicação. Educação terapêutica. Gestantes. Plantas medicinais. Site educacional. Curso PRODUTO TÉCNICO TECNOLÓGICO Baixar tcc |
Educação financeira e o comportamento do consumidor no ato da compra (A684) | Cleidiana Vasconcelos Duarte | ADMINISTRAÇÃO |
Educação financeira e o comportamento do consumidor no ato da compra (A684)
Resumo
O Entendimento da educação financeira passa a ser uma necessidade para milhares de pessoas mundialmente independente de classe social, cultura ou religião. O Brasil vivencia tempos de oferta, são variados meios de pagamento do consumo como: cheque especial, cartão de crédito, financiamentos, credito direto ao consumidor, fundos de investimentos entre outros.Essa facilidade de credito acaba deixando milhares de consumidores endividados. Dessa forma procurou-se, entender como a educação financeira influencia o comportamento do consumidor. Este trabalho tem como finalidade abordar a educação financeira como fator determinante em experiência de compra. Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa. Tratou-se de compreender finanças e seus contextos, como também razões determinantes de conscientização sobre formação da educação financeira e comportamentos presentes no dia-a-dia em decisão de compra, fazendo alerta em usufruir de necessidades e desejos de bens com formação/orientação financeira menos arriscada. Autor(s) Cleidiana Vasconcelos Duarte Orientador(s) Maria Erilúcia Cruz Macêdo Ano de Publicação 2015.2 Palavra Chave Educação financeira. Experiência de compra. Comportamento do consumidor. Curso ADMINISTRAÇÃO |